Um estudo publicado no
Journal of Geophysical Research: Atmospheres aponta que o conflito, além de
resultar em muitas fatalidades imediatas com a explosão, calor e radiação,
poderia causar mudanças climáticas que durariam até 15 anos e que ameaçariam a
produção de alimentos.
Vídeo divulgado pela Universidade de Princeton prevê as consequências de um conflito de grandes proporções. O cenário é assustador.
'34 milhões de mortos em horas': simulação nos EUA mostra estrago de guerra nuclear entre Rússia e EUA.
Vídeo divulgado pela
Universidade de Princeton prevê as consequências de um conflito de grandes
proporções. O cenário é devastador e assustador.
A pesquisa usou um modelo
climático moderno para simular os efeitos na química do ozônio e na luz
ultravioleta (UV) da superfície que seriam causados pela absorção da luz solar
pela fumaça de uma guerra nuclear regional e global, com 5 megatons e 150
megatons de fuligem liberados, respectivamente.
Se fosse uma guerra regional,
o resultado seria a perda de 25% da camada de ozônio ao longo de 12 anos. Já
uma guerra global devastaria 75% da camada de ozônio em um período de 15 anos.
“Embora suspeitássemos que o ozônio seria destruído após a guerra nuclear e isso resultaria em aumento da luz ultravioleta na superfície da Terra, se houvesse muita fumaça, isso bloquearia a luz ultravioleta. Agora, pela primeira vez, calculamos como isso funcionaria e quantificamos como isso dependeria da quantidade de fumaça”, disse o cientista climático Alan Robock, da Rutgers University, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
Ilustração de destruição causada por uma bomba nuclear.
Consequências de uma guerra
nuclear para a humanidade.
O estudo mostra que ter muito
mais luz chegando ao nosso planeta teria consequências profundas para qualquer
pessoa e qualquer ser vivo que sobrevivesse às explosões iniciais. Câncer de
pele, por exemplo, seria um terrível problema para a humanidade. Processos
agrícolas e ecossistemas inteiros estariam com os dias contados.
“As condições mudariam
dramaticamente e as adaptações que poderiam funcionar no início não ajudariam
conforme as temperaturas voltassem a se aquecer e a radiação ultravioleta
aumentasse”, explicou o cientista atmosférico Charles Bardeen, do National
Center for Atmospheric Research (NCAR), no Colorado.
“Assim que a fumaça estivesse
se dissipando, as rajadas de raios ultravioletas causariam impactos
completamente diferentes na saúde humana e na agricultura”, completou o
especialista.
“Além de todas as fatalidades
que aconteceriam quase que imediatamente, os efeitos climáticos e os efeitos UV
seriam generalizados. Eles não são locais onde a guerra ocorre. Eles são
globais, então afetariam a todos nós”, finalizou Bardeen. (yahoo)
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