quinta-feira, 16 de novembro de 2023

ENEL instala mais de 500 mil medidores inteligentes em São Paulo

Companhia pretende fechar 2023 com 640 mil medidores instalados em sua área de distribuição.
Enel investe quase R$ 500 milhões em implantação de medidores inteligentes em São Paulo.

A substituição do medidor não implica na cobrança de uma taxa extra e está sendo apoiada por uma ampla campanha de informações junto aos clientes beneficiados.

A Enel Distribuição São Paulo, concessionária de energia do grupo italiano Enel, ultrapassou a marca de 570 mil medidores inteligentes (smart meter) instalados em bairros da capital paulista. O investimento, até o momento, foi de aproximadamente R$ 470 milhões, dos quais cerca de R$ 145 milhões provenientes do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A iniciativa de trocar os medidores analógicos pela nova tecnologia de medição inteligente começou no início de 2021, com a instalação de 300 mil medidores nos bairros de Perus, Pirituba, Freguesia do Ó e Brasilândia. A substituição do medidor não implica na cobrança de uma taxa extra e está sendo apoiada por uma ampla campanha de informações junto aos clientes beneficiados.

Os equipamentos permitem aos consumidores monitorar e otimizar o consumo de energia, além de permitir à distribuidora executar algumas atividades remotamente, com o objetivo constante de aprimorar a qualidade do serviço. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, diz que até o fim do ano a meta é atingir a marca de 650 mil medidores instalados.

“Colocamos inteligência no serviço de energia elétrica e trará comodidades ao usuário, com tarifas mais baratas, pois ele muda seus hábitos e comportamentos de consumo de acordo com metas mensais de gasto (...). Daremos o poder do consumidor fazer sua gestão de consumo de energia elétrica”, diz.

Cerca de 46 milhões de clientes da Enel distribuídos em diversos países do mundo já utilizam a tecnologia. Segundo o presidente do conselho de administração da Enel, Guilherme Lencastre, a transição energética passa pela digitalização das redes, especialmente nos grandes centros urbanos.

“A distribuidora de energia foi concebida para comprar energia de grandes geradoras. Com as mudanças no setor elétrico, hoje ela recebe energia renovável descentralizada de pontos que são conectados todos os dias. Vamos evoluir para veículos elétricos que podem receber e injetar energia. Esse futuro torna a gestão da distribuidora mais complexa”, diz executivo.

Além de permitir o acompanhamento em tempo real do consumo de energia residencial ou empresarial, com acesso instantâneo às faturas digitais por meio de um aplicativo, a tecnologia agiliza o atendimento em casos de interrupções no fornecimento de energia. Isso ocorre devido à capacidade de verificação remota das ocorrências por equipes técnicas.

A tecnologia também agiliza o atendimento em casos de interrupções no fornecimento de energia. (valor.globo)

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