A Itaipu Binacional registrou
em 25/09/23 a maior produção diária do ano. Os 274.837 MWh gerados em um único
dia ajudaram a atender a alta demanda de energia dos mercados brasileiro e
paraguaio devido à onda de calor que está atingindo toda região.
Onda de calor extrema leva
Itaipu Binacional a bater recorde de produção diária de energia elétrica em
2023.
Itaipu bate recorde de
produção diária de energia em 2023
Itaipu bate recorde de produção energética devido à onda de calor no Brasil e Paraguai em 2023. Entenda o que aconteceu.
Mirante Central da Usina Itaipu Binacional
A onda de calor que tem
atingido o Brasil e o Paraguai impulsionou a demanda energética na região,
levando a Usina de Itaipu a bater seu recorde de produção diária de energia em
2023. Nesta semana, a Itaipu Binacional registrou a produção de 274.837 MWh, valor
que representa uma alta de 25% em relação à produção média dos meses
anteriores.
Este aumento significativo
atendeu à crescente demanda dos sistemas elétricos brasileiro e paraguaio,
sobretudo nos períodos de maior consumo entre 14h e 22h, quando o uso de
ar-condicionado e sistemas de refrigeração se intensifica.
Na mesma data, o Sistema
Interligado Nacional do Brasil (SIN-BR) também registrou recorde histórico na
carga média diária. Para se ter uma ideia da magnitude desta produção, com os
274.837 MWh gerados em um único dia, seria possível abastecer a cidade de São
Paulo por três dias, o Distrito Federal por 15 dias, a cidade de Foz do Iguaçu
por 5 meses e meio e o Paraguai inteiro por 5 dias.
“A alta demanda de energia
iniciou em consonância com a elevação das
temperaturas. Desde sexta-feira, disponibilizamos toda a capacidade da usina
aos sistemas elétricos brasileiro e paraguaio, garantindo assim, segurança
energética a ambos”, explica o superintendente de Operação, Rodrigo Gonçalves
Pimenta.
A produção de Itaipu representou 10% de toda a energia gerada no Brasil e 77% da gerada no Paraguai. De acordo com Pimenta, a usina tem grande capacidade de atender não apenas a produção planejada, mas também demandas extras e pontuais, adaptando-se, por exemplo, às variações das fontes intermitentes, como a solar e a eólica.
Vale lembrar que, na semana passada, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) já havia sinalizado um alerta sobre o aumento da temperatura. O órgão ressaltou que este inverno foi um dos mais quentes desde 1961. (100fronteiras)
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