Um estudo liderado pela Schneider Electric concluiu que edifícios corporativos podem reduzir suas emissões de carbono em até 70% por meio de soluções digitais e elétricas. O recuo pode começar em 42% com um período de retorno de três anos, podendo aumentar esse percentual caso as tecnologias de aquecimento movidas a combustível fóssil sejam substituídas por fontes renováveis. Segundo o Tracking Clean Energy Progress da Agência Internacional de Energia de 2022, os escritórios representam 37% das emissões globais de CO2.
A pesquisa, realizada com a empresa de design global WSP, tem como base a modelagem do desempenho energético e das emissões de um grande prédio de escritórios construído no início dos anos 2000 em várias zonas climáticas dos Estados Unidos. A linha de base é a denominada ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers) 90.1-2004 para escritórios grandes (12 andares, 46.728 m²). A abordagem digital para reformas de edifícios é aplicável a todos os tipos de construção e climas, podendo produzir resultados rápidos com menos “carbono inicial”.
Outro estudo recente, do Instituto de Sustentabilidade Global da Universidade de Boston e do Instituto de Pesquisa de Sustentabilidade da Schneider Electric, estima também um potencial considerável para criação de novos empregos ligados a descarbonização e eficientização desse segmento. (canalenergia)
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