As florestas energéticas são plantações florestais industriais cultivadas com o objetivo de servirem como insumo para a produção de energia. As espécies mais cultivadas são Eucaliptos e Bracatingas, na substituição de madeira nativa.
Em todo o mundo, cerca de 3 bilhões de pessoas utilizam as florestas nativas como fonte de energia. No Brasil, o uso de florestas energéticas são usadas mais no setor industrial.
Na questão referente aos gases de efeito estufa, há um crescente uso de energias renováveis. Dentre as energias renováveis utilizadas no Brasil, destacam-se as provenientes de biomassa, que correspondem a 31,6 % do total utilizado, metade é retirado da madeira, principalmente de florestas nativas.
O uso de florestas nativas evidencia a necessidade do plantio florestal, principalmente em áreas já degradadas. O plantio de floresta energética deve responder a demanda energética, fornecendo madeira de alta qualidade para a geração de energia.
No mercado de carbono, considerando as ações humanas como a principal causadora do aquecimento global, via queima de combustível fóssil não-renovável, exige-se sua substituição desse combustível pela queima de biomassa renovável, o que reduz a quantidade de GEE (gases de efeito estufa na atmosfera).
No Brasil, a plantação de palmeira, dendê, pequi e tucumã já são utilizadas para a produção de biocombustível. Quando a floresta nativa é utilizada para tal fim, a mesma não consegue atender a demanda quando a população local alcança uma densidade de 40 habitantes por quilômetro quadrado.
Por outro lado, há risco no plantio desordenado de espécies específicas para a produção do biocombustível, pois a situação pode gerar incêndios florestais. Portanto, é necessário um planejamento adequado que alie fatores sociais, ambientais e econômicos.
O plantio de floresta energética ocorre em áreas florestais. O mercado de carbono abre possibilidade de direcionamento de investimentos públicos por meio de subsídios aos proprietários e produtores. Esses incentivos devem ser direcionados com a finalidade de promover a transição da matriz energética e a construção de uma sociedade justa.
A floresta energética gera positivas consequências como o sequestro de carbono por meio do crescimento de plantas e redução de emissões na substituição da matriz energética dos combustíveis fósseis pela biomassa.
A queima da biomassa e plantação da floresta energética é aceita amplamente pelas medidas internacionais de combate ao aquecimento global, em metodologias específicas para cada região do planeta. No Brasil, a “menina dos olhos” é a produção de etanol, em países como EUA e Austrália há projetos de reaproveitamento de celulose. (infoescola)
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