Em 14/07/16 foi realizada uma reunião para discutir
a possibilidade de um acordo de cooperação técnica com vista na realização dos
testes determinados pela Lei 13.263/2016 para validar a segurança do uso do B10
nos motores diesel da frota brasileira. O encontro reuniu representantes da
União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), BR Distribuidora
e o senador Cidinho Santos (PR-MT).
Sancionada em março, a lei que prevê o aumento
progressivo da mistura do biodiesel ao diesel fóssil até o percentual de 10% –
o chamado B10 – até 2019.
Segundo o senador Cidinho Santos e o
superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski, o alto custo de logística para o
fornecimento do biodiesel tem dificultado que montadoras e fabricantes de
motores realizem os testes. “A legislação é um avanço, tanto do ponto de vista
ambiental quanto do ponto de vista econômico. Trabalhando em conjunto, teremos
avanços importantes no uso de biodiesel no Brasil”, destacou o senador,
relembrando os compromissos assumidos pelo Brasil na COP-21, de redução das
emissões de gases poluentes.
Cada veículo usando B10 reduz, em um ano, a emissão
de 9 toneladas de CO2, quando comparado a um veículo abastecido com
puro diesel fóssil. Uma redução equivalente ao plantio de 66 árvores por ano.
O biodiesel é produzido a partir de diversos óleos
vegetais, gorduras animais e óleos residuais. Além de agregar valor à produção
nacional e dar destinação correta à dejetos que poderiam poluir o meio
ambiente.
O aumento no uso de biodiesel também é benéfico
para a economia nacional, já que o Brasil deixa de importar uma quantidade importante
de óleo diesel. Com o crescimento da produção de biodiesel, o Brasil teve uma
redução da importação que gerou uma economia de US$ 2,6 bilhões. (biodieselbr)
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