O vai e vem frenético das
bikes nas ciclovias de Curitiba vai produzir energia para ajudar a abastecer um
sistema de iluminação inteligente. A tecnologia instalada no piso produz
eletricidade a partir do som e da vibração e começara a ser testada em um
projeto experimental a partir do segundo semestre deste ano.
A novidade é parte de um
acordo de cooperação entre a prefeitura de Curitiba e a empresa japonesa
Soundpower Corporation, por meio da Agência de Cooperação Internacional do
Japão (JICA) e do ministério da indústria japonês, que estão financiando a
expansão da tecnologia. A Soundpower escolheu Curitiba para fazer sua estreia
no mercado brasileiro. O projeto não terá custo para a prefeitura.
O piso gerador de energia faz parte de um projeto de iluminação inteligente nas ciclovias de Curitiba, conduzido pela prefeitura da capital. “Enxergamos a possibilidade de integrar o produto deles ao nosso projeto, tornando todo o sistema mais inteligente para os ciclistas de Curitiba”, afirma Fábio Ribeiro de Camargo, diretor de Iluminação Pública da prefeitura.
Um dos objetivos, segundo ele, é dar mais segurança às ciclovias. Com essa parceria será possível melhorar a sinalização em pontos críticos, como os cruzamentos com as vias de trânsito, e monitorar os trechos com maior fluxo. Somadas, essas iniciativas podem nortear o planejamento e a melhoria do sistema.
“Além de troca a troca de conhecimento e de fomentar um ambiente de inovação na cidade, esses dados poderão ser usados para melhorar o planejamento e a expansão das ciclovias”, destaca Camargo.
A tecnologia funciona a partir do som e da vibração provocados pelo movimento das bikes, ou seja, quanto mais gente pedalando, mais energia é produzida. Apesar disso, a porção de eletricidade gerada será relativamente pequena, mas suficiente para acionar a sinalização luminosa nos cruzamentos das ciclovias com as vias de trânsito, além dos sensores de coleta de informações de fluxo.
A partir do segundo semestre deste ano, a tecnologia começa a ser implantada em 18,5 quilômetros de ciclovias – trechos compartilhados nas vias públicas, como as ciclofaixas, não serão contemplados.
Mundo afora
Conhecida como o país das bicicletas, a Holanda inaugurou, em novembro de 2014, a primeira ciclovia do mundo que gera energia por meio de células solares embutidas no piso. O projeto SolaRoad é fruto de uma parceria público-privada desenvolvida pela Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada (TNO) em parceria com a empresa de tecnologia Imtech.
Ciclovia com placas solares na Holanda
A ciclovia é feita de uma base de concreto que varia de 2,5 a 3,5 metros de largura coberta por uma camada de células solares de silício. Uma camada de vidro temperado protege o painel que recebe a energia solar e é resistente aos impactos das pedaladas.
Outro exemplo é a “Pista Van Gogh”, inaugurada no ano passado em Eindhoven, localizada ao Sul de Amsterdã. Inspirada no famoso quadro “Noite estrelada” do pintor holandês Vincent Van Gogh, a pista foi construída com um material especial que absorve a luz solar durante o dia e usa essa energia para criar um padrão luminoso a noite. (lobi)
O piso gerador de energia faz parte de um projeto de iluminação inteligente nas ciclovias de Curitiba, conduzido pela prefeitura da capital. “Enxergamos a possibilidade de integrar o produto deles ao nosso projeto, tornando todo o sistema mais inteligente para os ciclistas de Curitiba”, afirma Fábio Ribeiro de Camargo, diretor de Iluminação Pública da prefeitura.
Um dos objetivos, segundo ele, é dar mais segurança às ciclovias. Com essa parceria será possível melhorar a sinalização em pontos críticos, como os cruzamentos com as vias de trânsito, e monitorar os trechos com maior fluxo. Somadas, essas iniciativas podem nortear o planejamento e a melhoria do sistema.
“Além de troca a troca de conhecimento e de fomentar um ambiente de inovação na cidade, esses dados poderão ser usados para melhorar o planejamento e a expansão das ciclovias”, destaca Camargo.
A tecnologia funciona a partir do som e da vibração provocados pelo movimento das bikes, ou seja, quanto mais gente pedalando, mais energia é produzida. Apesar disso, a porção de eletricidade gerada será relativamente pequena, mas suficiente para acionar a sinalização luminosa nos cruzamentos das ciclovias com as vias de trânsito, além dos sensores de coleta de informações de fluxo.
A partir do segundo semestre deste ano, a tecnologia começa a ser implantada em 18,5 quilômetros de ciclovias – trechos compartilhados nas vias públicas, como as ciclofaixas, não serão contemplados.
Mundo afora
Conhecida como o país das bicicletas, a Holanda inaugurou, em novembro de 2014, a primeira ciclovia do mundo que gera energia por meio de células solares embutidas no piso. O projeto SolaRoad é fruto de uma parceria público-privada desenvolvida pela Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada (TNO) em parceria com a empresa de tecnologia Imtech.
Ciclovia com placas solares na Holanda
A ciclovia é feita de uma base de concreto que varia de 2,5 a 3,5 metros de largura coberta por uma camada de células solares de silício. Uma camada de vidro temperado protege o painel que recebe a energia solar e é resistente aos impactos das pedaladas.
Outro exemplo é a “Pista Van Gogh”, inaugurada no ano passado em Eindhoven, localizada ao Sul de Amsterdã. Inspirada no famoso quadro “Noite estrelada” do pintor holandês Vincent Van Gogh, a pista foi construída com um material especial que absorve a luz solar durante o dia e usa essa energia para criar um padrão luminoso a noite. (lobi)
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