Energia fotovoltaica deve movimentar R$ 100 bilhões até 2030 no Brasil.
Devido
às constantes secas, crises de energia no setor elétrico e à demanda pela
diversificação da matriz energética no país, os brasileiros estão cada vez mais
buscando informações sobre energias alternativas. Um dos sistemas mais indicado
para aproveitar esta energia é o fotovoltaico. Para se ter uma ideia, uma hora
de sol na superfície da Terra contém mais energia do que o planeta utiliza em
um ano. É uma riqueza imensurável.
Segundo
a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) até 2024 cerca de 1,2 milhões de
geradores de energia solar ou mais deverão ser instalados em casas e empresas
em todo o Brasil, representando 15% da matriz energética brasileira e até o
2030 o mercado de energia fotovoltaica deverá movimentar cerca de R$ 100
bilhões.
O
país possui um grande potencial para movimentar este segmento. A radiação solar
na região menos ensolarada é 40% maior do que na região mais ensolarada da
Alemanha, por exemplo, que é um dos líderes no uso de energia fotovoltaica.
Para aproveitar este potencial o preço do kWp – medida de potência energética
associada com células fotovoltaicas – está reduzindo e nos próximos anos o
desafio será abrir novas linhas de crédito e financiamento. A tendência é de
que surjam mais programas do governo e modelos de negócios, tornando o processo
mais acessível.
A
população brasileira tem pago altas taxas de energia elétrica e sempre está na
“berlinda” quando o assunto é água. Estes fatores têm impulsionado o número de
instalações do sistema fotovoltaico. Os estados que mais instalam energia solar
são Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, sendo MG um
dos pioneiros e com mais instalações e o RJ com melhor potencial e mais
instalações por m². Na área empresarial, os estados que mais tem adotado e
instalado sistema fotovoltaico são: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e
Santa Catarina.
Com
quase quatro anos de atuação no Brasil – a partir da resolução 482/2012 – o
sistema garante a todos – públicos residencial, comercial ou industrial – que
optarem pela energia solar, descontos na conta de luz. “Ou seja, se o sistema
gerar mais energia do que o consumido, a energia excedente será injetada na
rede pública. Esta medição é realizada através de um medidor de energia
bidirecional – fornecido pela concessionária local – que quantificará os
quilowatts-horas injetados de energia solar. Este excedente será analisado e
calculado, para que o consumidor receba um desconto em sua conta de luz”,
explica o diretor da Divisão de Energia Solar da Fronius, Martin Drope.
A
energia solar fotovoltaica é agora, depois de hidráulica e eólica, a terceira
mais importante fonte de energia renovável em termos de capacidade instalada no
mundo. Mais de 100 países utilizam energia solar fotovoltaica. A China, Japão e
Estados Unidos, atualmente, são os mercados de energia fotovoltaica,
contribuindo com quase 6% de sua demanda de eletricidade. A Alemanha é o maior produtor,
mas estima-se que em breve será superado pela China.
“O
Brasil dispõe de um potencial gigantesco. A Europa possui 88GW de energia
fotovoltaica enquanto o Brasil está com menos de 1GW instalado, ou seja,
representa apenas 0,02% do potencial da matriz energética brasileira. Mas este
sistema está cada vez mais acessível no Brasil. De acordo com a ANEEL até 2024
cerca 1,2 milhões de geradores de energia solar devem ser instalados em casas e
empresas em todo o Brasil”, alerta Martin.
É importante que o consumidor fique atento ao escolher os produtos para fazer a instalação, pois é um sistema com duração de pelo menos 20 anos. “A energia fotovoltaica é uma tecnologia extremamente nova no território brasileiro, porém sua instalação é fácil e rápida. O sistema pode ser instalado em telhados residenciais ou comerciais, próximos ou diretamente no local onde é necessária a energia. Ou seja, este sistema independe daquela energia gerada em grandes instalações centrais – hidrelétrica – ou em grandes parques eólicos. Para instalar um sistema fotovoltaico em uma residência, o valor de investimento está em torno de R$ 18 a 22 mil. Com retorno previsto em sete ou oito anos”, afirma Martin.
É importante que o consumidor fique atento ao escolher os produtos para fazer a instalação, pois é um sistema com duração de pelo menos 20 anos. “A energia fotovoltaica é uma tecnologia extremamente nova no território brasileiro, porém sua instalação é fácil e rápida. O sistema pode ser instalado em telhados residenciais ou comerciais, próximos ou diretamente no local onde é necessária a energia. Ou seja, este sistema independe daquela energia gerada em grandes instalações centrais – hidrelétrica – ou em grandes parques eólicos. Para instalar um sistema fotovoltaico em uma residência, o valor de investimento está em torno de R$ 18 a 22 mil. Com retorno previsto em sete ou oito anos”, afirma Martin.
É um
mercado em ascensão que tem dado oportunidades para empreendedores investirem
num negócio rentável. Diante deste cenário, a Fronius já vendeu mais de 3000
inversores no Brasil e espera que este número duplique nos próximos anos.
(ecodebate)
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