terça-feira, 30 de janeiro de 2018

ENGIE E ENEL inicia operação de usinas solares no nordeste

ENGIE E ENEL podem iniciar operação de usinas solares no nordeste.
Segundo informação divulgada recentemente pela Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica no Diário Oficial da União, a companhia italiana Enel Green Power e empresas controladas pelo grupo francês Engie foram autorizados a iniciar a operação comercial de sete usinas de geração de energia solar no Nordeste.
Através de sua controladora Solairedirect, a Engie vai começar a geração nas usinas Solaire Floresta I, II e III, todas localizadas em Areia Branca, no Rio Grande do Norte, ao todo totalizam 86 megawatts em capacidade instalada. A companhia também recebeu autorização para operar seu parque solar Assu V, de 30 megawatts, em Açu, no Rio Grande do Norte.
Na Bahia, em Tabocas do Brejo Velho, Enel Green Power, da italiana Enel, recebeu autorizações do regulador para a operação comercial das usinas Ituverava 4, 5 e 6, que somam 84 megawatts em capacidade. Os empreendimentos localizados nestas regiões são estratégicos, pois contam com altos índices de radiação solar.
A região do Nordeste possui 16 projetos de usinas solares em operação, novas usinas serão instaladas ao longo dos anos. A região está abrigando vários projetos de energia solar que servirão para incentivar e estimular o uso da energia solar no Nordeste do Brasil
No ano passado, o Nordeste deu um grande passo por meio do Banco do Nordeste – BND que lançou o FNE SOL, uma linha de financiamento exclusiva para a implantação de projetos de micro e minigeração de energia, contribuindo diretamente para a disseminação no uso da energia solar na região nordestina.
O Nordeste do Brasil tem se destacado no uso de fontes renováveis de energia. O que favorece a região são as longas temporadas de sol e ventos fortes. Além da energia solar, a região é considerada atualmente, o maior polo de produção de energia eólica do país. Diariamente, o Nordeste recebe uma incidência média diária que varia de 4,5 a 6 kWh.
A grande abundância do sol na região faz com que grandes empresas invistam em projetos inovadores e modernos para captar essa fonte limpa de energia, a companhia italiana Enel Green Power e a Engie são exemplos disso. A região do Nordeste apresenta um maior potencial de desenvolvimento de energia solar por suas condições climáticas favoráveis, a energia solar tem tudo para deslanchar no Brasil, por esse motivo muitas empresas investem em nosso país.
Outro exemplo é o do grupo petroleiro norueguês Statoil que investiu US$ 25 milhões no projeto brasileiro de energia solar, Apodi, que pretende levar energia elétrica a 160.000 residências na região nordeste do Brasil. O projeto Apodi deve começar a funcionar a partir do fim de 2018, segundo informações da empresa.
A energia solar é uma fonte de energia limpa e renovável que tem crescido a nível mundial e possui grande potencial no território brasileiro. (portalsolar)

China começa teste da 1ª rodovia que capta energia solar

China inicia testes da 1ª rodovia no mundo que capta energia solar
A China é considerada o maior emissor mundial de gases do efeito estufa, porém, parece que o país pretende reverter esse efeito investindo US$ 360 bilhões em energias renováveis até o ano de 2020. Um dos mais novos projetos do país é uma estrada que capta energia solar. A via terá capacidade de gerar 1 milhão de kW/h por ano.
A maior estrada solar está em construção em Jinan, capital da província de Shandong, na China. Desenvolvida pela Qilu Transportation Development Group, um quilômetro da via expressa já está funcionando para testes. A rodovia sustentável conta com uma área de 5.875 m² de painéis solares, uma estrutura com capacidade de gerar energia suficiente para 800 residências.
O chão da nova estrada conta com três camadas: a primeira camada isolante na parte inferior, no meio são painéis fotovoltaicos, que transformam a luz em energia, e por último o concreto transparente na parte superior.  O designer de projetos Zhang Hongchao, afirma que a estrada é capaz de suportar 10 vezes mais pressão do que as estradas normais de asfalto e a estimativa é que a área gere um milhão de quilowatts-hora de eletricidade em um ano.
O projeto também pretende usar a tecnologia para iluminação da rodovia, em letreiros digitais e até mesmo para um sistema de derretimento de neve. Futuramente, o projeto deverá ganhar melhorias, como por exemplo, recarga sem fio de veículos elétricos e o fornecimento de conexão com a internet.
O projeto tem tudo para ser um sucesso, apesar do alto custo. Os especialistas dizem que o valor do projeto é um dos principais empecilhos para a expansão do projeto. Cada metro quadrado da estrada tecnológica custou aproximadamente US$ 458, valor muito maior em comparação com o asfalto tradicional.
Desde o ano de 2015, países como Holanda e França têm testado projetos similares ao da China, as "estradas solares" estão chegando para mudar nosso futuro. A primeira estrada solar do mundo foi inaugurada na França em março de 2017 e na Holanda uma ciclovia solar já faz sucesso por apresentar essa tecnologia inovadora.
Segundo a última análise sobre o mercado de energia renovável divulgada pela Agência Internacional de Energia (AIE), o país asiático representa quase metade da expansão global da energia solar.  A Agência Internacional de Energia acredita que as fontes renováveis continuarão crescendo com força nos próximos anos e até 2022 a capacidade de energia renovável deverá aumentar em 43%.
Gostou de ficar por dentro dessa estrada inovadora abastecida por energia solar? Então conheça mais sobre a energia renovável, energia solar fotovoltaica e todos os benefícios dessa fonte de energia limpa e boa para o meio ambiente. Nós, do Portal Solar, somos o maior site de energia solar do Brasil e possuímos o maior banco de dados de empresas qualificadas no país para instalar painel solar ou gerador de energia solar, em sua casa ou empresa. Encontre a empresa de energia solar mais próxima de você e solicite um orçamento para ter sua própria captação de energia solar. Fique de olho nas novidades da energia solar, você irá se surpreender! (portalsolar)

China inicia testes da 1ª rodovia no mundo que capta energia solar

China inicia testes da primeira rodovia no mundo que capta energia solar.
País planeja investir US$ 360 bilhões em energias renováveis até 2020.
Rodovia conta com uma área de 5.875 m2 feita de painéis solares.
A China, maior emissor mundial de gases do efeito estufa, irá investir US$ 360 bilhões em energias renováveis até 2020. Um dos mais novos projetos do país é uma estrada que capta energia solar. A via seria capaz de gerar 1 milhão de kW/h por ano.
De acordo com o site EcoWatch, a rodovia, localizada na cidade de Jinan, conta com uma área de 5.875 m² de painéis solares. Essa estrutura é capaz de gerar energia suficiente para 800 residências.
O chão conta com uma camada isolante na parte inferior, com painéis fotovoltaicos (que transformam a luz em energia) no meio e concreto transparente na parte superior.
A ideia é que a tecnologia possa ser usada para iluminação da rodovia, em letreiros digitais e até mesmo para um sistema de derretimento de neve. No futuro, deve ganhar outras aplicações, como recarga sem fio de veículos elétricos e fornecimento de conexão à internet.
O alto custo do projeto é visto por especialistas como um empecilho para sua expansão. Cada metro quadrado da estrada custou aproximadamente US$ 458 (R$ 1480), valor muito superior ao do asfalto tradicional.
Apesar disso, desde 2015, países como Holanda e França têm testando projetos semelhantes de "estradas solares".
Rodovia com energia solar chinesa fica na cidade de Jinan, capital da província de Shandong. (globo)

Brasil chega a 1 GW de potência gerada por energia solar

Brasil chega a marca de 1 GW de potência gerada por energia solar fotovoltaica.
O Brasil alcançou a marca histórica de 1 gigawatt (GW) de potência instalada em usinas de fonte solar fotovoltaica conectados à matriz elétrica nacional. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), responsável pelo levantamento, a potência é suficiente para abastecer 500 residências e atender o consumo de 2 milhões de brasileiros. O resultado também coloca o Brasil entre os 30 países do mundo, de 195, que possuem mais de 1 GW de fonte solar.
O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, reconhece avanços, mas destaca que o país ainda está abaixo do seu potencial. “O Brasil está mais de 15 anos atrasado no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países do mundo nesse mercado, assim como já somos em energia hidrelétrica, biomassa e eólica. Para isso, precisamos de um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica”, disse por meio de nota.
Ele também explicou que essa marca é decorrente do crescimento dos mercados de geração centralizada e geração distribuída solar fotovoltaica em 2017. “Na geração centralizada, contamos com a inauguração de grandes usinas solares fotovoltaicas contratadas pelo governo federal em leilões de energia elétrica realizados em 2014 e 2015. As usinas em funcionamento estão localizadas principalmente nos estados da Bahia, Piauí, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Pernambuco e representam uma potência total de 0,935 GW”, informou.
Na geração distribuída, também foi registrado crescimento no uso pela população, empresas e governos de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e na zona rural, em todas as regiões do país. A potência total, nesse caso, é de 0,164 GW. “Somando estes dois segmentos do mercado, atingimos praticamente 1,1 GW operacionais no país desde o início de 2018”, informou Rodrigo Sauaia. (ecodebate)

domingo, 28 de janeiro de 2018

Película ecológica para telhados pode substituir ar-condicionado

Enquanto refresca você, o ar-condicionado produz gases que deixam a Terra mais quente. Mas esta invenção com ares futuristas pode aposentar o velho aparelho.
Uma nova era chegou! Película plástica vai substituir o seu ar condicionado e diminuir a conta de energia.
Uma película tecnológica e sustentável que substitui o ar-condicionado foi anunciada na renomada revista científica Science por dois engenheiros da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, que encontraram uma alternativa para refrescar o ambiente quando as temperaturas estiverem muito altas.
Ar condicionado
Diante das altas temperaturas do verão, são raras as pessoas que deixam de usar aparelhos de ar-condicionado, se contam com essa possibilidade. O problema é que, se o luxo é caro para os consumidores, seu preço é ainda mais alto para o meio ambiente.
É um paradoxo: enquanto refresca você, a máquina deixa a Terra mais quente. O motivo está na emissão de dois tipos de gases estufa, ligados ao aquecimento global — o dióxido de carbono, liberado pelas geradoras de energia elétrica, e os hidrofluorcarbonetos (HFC), usados na refrigeração em si.  Saiba mais: O Brasil pode crescer sem agredir o ambiente?
Segundo artigo publicado nesta semana pela revista acadêmica “Science”, dois pesquisadores da Universidade do Colorado encontraram uma alternativa “verde” para refrigerar ambientes sem esquentar o resto do planeta.
A invenção de Ronggui Yang e Xiaobo Yin soa futurista: uma película capaz de refrescar prédios sem usar nenhum tipo de gás refrigerador — e, o mais impressionante, sem gastar energia.

De acordo com a revista “The Economist”, o filme pode ser produzido com métodos tradicionalmente empregados pela indústria e com custo em torno de US$ 0.50/m2.
Como funciona?

O poder da película desenvolvida por Yang e Yin tem a ver com um processo chamado de refrigeração radiativa. O princípio parte de um dado natural: a atmosfera da Terra permite que certos comprimentos de onda infravermelha, que carregam calor, escapem para o espaço sem obstáculos. O que os cientistas fizeram foi converter o calor indesejado em radiação infravermelha no exato comprimento de onda que o planeta manda para fora.
O método não é novo. Em 2014, pesquisadores da Universidade de Stanford criaram um material à base de silício que cumpria a mesma função. O problema é que ele era muito mais caro e difícil de fabricar.
Fabricação da película.
Já o filme inventado pelos pesquisadores da Universidade de Colorado é feito de polimetilpenteno, um plástico transparente e disponível comercialmente, com a adição de pequenas pedrinhas de vidro. O material é transformado em lâminas com espessura de 50 micrômetros ou milionésimos de metro, e revestido de prata em apenas um dos lados.
Ao colocar a película sobre o telhado de uma casa, o lado prateado deve ficar por baixo. A luz solar é refletida pela face prateada através do plástico, o que impede o aquecimento da casa. Além disso, o calor interno é liberado para a atmosfera graças a uma complexa relação entre o diâmetro das pedrinhas de vidro e o comprimento das ondas que escapam para o espaço.
Segundo a revista “The Economist”, o poder de refrigeração da película é de 93 watts por m2, em caso de incidência direta de luz solar. À noite, o efeito é mais potente. De acordo com os pesquisadores, cerca de 20 m2 do filme são suficientes para manter a temperatura de uma casa comum em 20°C num dia em que os termômetros marcam 37°C.
O sistema não precisa de eletricidade, embora exija um complemento que não funciona sem força. Para regular os níveis de refrigeração, seria necessário incluir um encanamento para carregar o calor da casa para o filme e assim manter a temperatura interna estável. As bombas de água provavelmente exigiriam energia elétrica, mas em pequena quantidade. (abril)

Plantas brilhantes substituirão lâmpadas e economizarão energia

Plantas brilhantes poderiam substituir lâmpadas para economizar energia?
A conexão entre pessoas e plantas tem sido objeto de interesse científico. Estudos recentes encontraram efeitos positivos.
Um estudo realizado em Youngstown, Ohio, por exemplo, descobriu que áreas mais verdes da cidade sofreram menos crime. Em outro, os funcionários mostraram ser 15% mais produtivos quando seus locais de trabalho escassos foram decorados com plantas de interior.
Os engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) tomaram um passo adiante – mexendo com a composição real das plantas, para que elas pudessem desempenhar funções diversas e até estranhas.
Estas incluem plantas que possuem sensores impressos em suas folhas para mostrar quando estão sem água; um que pode gravar e transmitir imagens 3D dos arredores; e até mesmo uma planta que pode detectar substâncias químicas usadas em explosivos nas águas subterrâneas.
Os protótipos se enquadram na disciplina nascente de “nanobionics de plantas”, uma área de pesquisa – e termo – desenvolvida pelo Strano Research Group do MIT.
O termo combina dois conceitos – “biónicos”, o que significa dar uma coisa viva a uma capacidade artificial (como um braço biónico) e “nano” que se refere a partículas menores que 100 nanômetros que podem ser usadas para imbuir o ser vivo com o seu nova capacidade.
“Estamos pensando em como podemos criar plantas para substituir as funções dos dispositivos que encontramos todos os dias”, explicou Michael Strano, professor de engenharia química no MIT,  ”As coisas que fazemos de placas de plástico e circuitos – podemos substituir aqueles com uma planta viva?”
Folhas que brilham
Um dos seus últimos projetos tem sido fazer com que as plantas brilhem em experimentos usando couve, agrião, foguete e espinafre. Ao incorporar nanopartículas em folhas de agrião, a equipe de Strano descobriu que poderiam criar uma luz fraca durante três horas e meia.
Os engenheiros do MIT usaram kale (foto), agrião, foguetes e espinafres em suas experiências para que as plantas brilhassem.
No estudo, as folhas foram primeiro imersas em uma solução de nanopartículas e depois expostas a alta pressão, o que induziu as partículas a entrar nas folhas através de poros chamados estômatos.
Uma vez dentro, as nanopartículas liberaram luciferina, um composto emissor de luz e luciferase, uma enzima que trabalha com luciferina para que brilhe. Desta forma, a luz foi alimentada pelo metabolismo da própria planta.
“As plantas colhem energia do sol e as armazenam como açúcar dentro da planta”, disse Strano. “O que estamos fazendo é tirar parte dessa energia química armazenada e desviá-la para a iluminação”.
Reduzindo o consumo de energia
A luz, cerca de um milésimo da quantidade necessária para ler, é apenas um começo. A tecnologia, disse Strano, poderia um dia ser usado para iluminar interiores ou até transformar as árvores em luzes de rua auto-alimentadas.
No futuro, o laboratório espera desenvolver uma versão da tecnologia que pode ser pulverizada sobre folhas de plantas ou mudas em um tratamento único que durará a vida útil da planta. Os engenheiros também estão tentando desenvolver um “interruptor” desligado e desligado, onde o brilho diminui quando exposto à luz do dia.
A iluminação representa cerca de 7% do total de eletricidade consumida nos EUA. Uma vez que a iluminação é muitas vezes distante da fonte de energia – como a distância de uma usina a lâmpadas de rua em uma rodovia remota – muita energia é perdida durante a transmissão. As plantas incandescentes podem reduzir essa distância e, portanto, ajudar a economizar energia.
Mas a principal motivação, disse Strano, não está salvando o planeta de uma folha iluminada por vez, mas sim a estética. “Eu quero fazê-los, em primeiro lugar, porque eles são lindos”. (ambienteenergia)

Eficiência energética

A Eficiência energética é uma atividade que procura melhorar o uso das fontes de energia.
A utilização racional de energia, às vezes chamada simplesmente de eficiência energética, consiste em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado resultado. Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização.
A utilização das energias renováveis como fonte de energia para consumo das necessidades energéticas, quer de climatização como de aquecimento de águas quentes sanitárias e de piscinas é uma das formas mais eficientes de reduzir o consumo de energias de combustíveis fósseis. A instalação de painéis solares térmicos na cobertura dos edifícios pode representar uma redução de 60% no consumo de energia para aquecimento de águas sanitárias. Entretanto deve-se considerar que mesmo em fontes limpas, sua eficiência está atrelada a sua taxa de consumo e não à fonte geradora.
A eficiência energética e as energias renováveis são os "dois pilares" da política energética sustentável.
Medidas de Eficiência Energética
Os equipamentos em nossa casa, escritório, o nosso carro, a iluminação nas nossas ruas e até as centrais que produzem e distribuem a nossa energia, quer ela seja eletricidade, gás natural ou outra, consomem de alguma forma uma fonte de energia.
Edifícios energeticamente eficientes, processos industriais e de transporte poderiam reduzir as necessidades energéticas projetadas para o mundo em 2050 por um terço, também é essencial o controle das emissões globais de gases que causam o efeito estufa, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
A adoção de soluções ou medidas eficientemente energéticas são necessárias, por exemplo, em edifícios colocar isolamento térmico de modo a se consumir menos energia para aquecimento e arrefecimento mantendo a temperatura confortável, substituir por lâmpadas econômicas as antigas lâmpadas incandescentes, utilizar aparelhos desenvolvidos com referência a melhor eficiência, ex: refrigeradores com inverter, economizadores de energia. Redes de sensores sem fio são muitas vezes utilizados para visualizar o uso de energia em cada ponto para melhorar a eficiência, como no exemplo do Japão.
Como exemplos de medidas de poupança de energia que contribuem para uma maior eficiência energética temos:
Afinação dos parâmetros de queima dos geradores de calor
Isolamento térmico de superfícies quentes
Otimização das condições de funcionamento de equipamentos
Eliminação das fugas de fluidos quentes
Aproveitamento de combustíveis ou fontes de calor residuais
Dimensionamento correto das instalações energéticas
Eliminação das fugas de ar comprimido
Recuperação da energia térmica em compressores de ar
Substituição de motores convencionais por motores de alto rendimento
Instalação VEVs (Variadores Eletrônicos de Velocidade)
Alteração da opção tarifária
Deslastre de cargas
Compensação do fator de potência
Otimização e controlo da iluminação
Melhor aproveitamento das condições de iluminação natural
Implementação de sistemas de gestão de energia
Instalação de sistemas de cogeração
Conceito Southzeb
Impacto na arquitectura
Este conceito surge com intuito de promover a eficiência energética no sector dos edifícios através da adoção de conceitos que implicam que os edifícios consigam ter um desempenho energético muito elevado.
Esses conceitos podem ser aplicados em edifícios novos ou existentes e este projecto tem esse mesmo nome (SouthZEB) porque os módulos de formação são orientados para profissionais específicos de países do Sul da Europa.
Objtivo
O principal objetivo tem como propósito obedecer a planos e metas concretas da diretiva Europeia do desempenho energético dos edifícios (EPBD) que obriga os Estados Membros da União Europeia a que todos os novos edifícios tenham necessidades quase nulas de energia a partir de 2018-2020.
No Brasil
Como todo país em desenvolvimento, o Brasil tem uma grande demanda reprimida de energia - mas os índices nacionais de perda e desperdício de eletricidade também são altos. O total desperdiçado, segundo o Procel, chega a 40 milhões de kW, ou a US$ 2,8 bilhões, por ano. Os consumidores - indústrias, residências e comércio - desperdiçam 22 milhões de kW; as concessionárias de energia, por sua vez, com perdas técnicas e problemas na distribuição, são responsáveis pelos 18 milhões de kW restantes.
Portanto qualquer política energética deve estimular a eficiência e o combate ao desperdício por meio de instrumentos de regulação - como a especificação de códigos com consumo máximo de energia em construções ou padrão de desempenho e melhorias em equipamentos para garantir a incorporação de novas tecnologias, mais eficientes, pelos fabricantes.
Na União Europeia
A União Europeia assume cada vez mais a redução do consumo de energia e a eliminação do desperdício energético como uma questão determinante para a sua política energética. Em 2007, os países membros da UE assumiram um objectivo para 2020: reduzir o consumo médio anual de energia em 20%. Portugal não foge à regra e traça até metas mais ambiciosas, estabelecendo como objectivo uma redução de energia primária de 25%.
O Conselho Europeu de 20 e 21 de março de 2014 salientou a eficácia da eficiência energética na redução dos custos de energia e da dependência energética. A UE estabeleceu normas e regras mínimas em matéria de eficiência energética aplicáveis à rotulagem e à concepção ecológica dos produtos, serviços e infraestruturas. Estas medidas visam melhorar a eficiência em todas as fases da cadeia da energia, desde o aprovisionamento energético à utilização de energia por parte dos consumidores.
Em Portugal
Com vista a cumprir os objetivos definidos pela UE e tendo em conta o Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE), estão em vigor vários programas de apoio à eficiência energética:
Fundo de Eficiência Energética;
Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica;
Fundo de Apoio à Inovação;
Fundos do Quadro de Referência Estratégia Nacional. (wikipedia)

INMETRO proíbe a venda de lâmpadas LED sem certificação

Está proibida a venda de lâmpadas LED sem certificação do INMETRO.
Os consumidores devem ficar mais atentos na hora de comprar lâmpada LED.
Está proibida a venda de lâmpadas LED sem certificação do INMETRO, ou seja, os produtos vendidos precisam ser aprovados em testes de qualidade.
A medida já era valida para grandes comércios e agora deve ser seguida também para pequenos comércios.
A partir de agora as lâmpadas LED só podem ser vendidas se tiverem a etiqueta Nacional de Conservação de Energia.
O selo indica a potência que corresponde ao consumo, a capacidade de iluminação eficiência e o registro de certificação junto ao INMETRO.
A regulamentação tem como objetivo levar segurança para o consumidor e informá-lo de forma exata o produto que ele está comprando
A lâmpada de LED veio para substituir as incandescentes e eletrônicas e a economia de energia pode chegar a 90%.
Os comerciantes que oferecerem lâmpadas fora do padrão poderão ter suas mercadorias apreendidas e até pagar multa de R$ 1 milhão, dependendo do tipo e qualidade do produto.
Para especialistas, a lâmpada LED fora do padrão pode ser mais barata, mas a intensidade da luz e a durabilidade podem deixar a desejar, correndo, inclusive, o risco de pegar fogo. (ambienteenergia)

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Energia solar fotovoltaica atinge primeiro gigawatt no Brasil

Marca histórica posiciona o país entre os 30 principais mercados do mundo, de acordo com a Absolar.
O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 GW em projetos operacionais da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. A potência é suficiente para abastecer 500 mil residências do país. De acordo com Absolar, apenas 30 dos 195 países do mundo possuem mais de 1 GW da fonte solar fotovoltaica. O primeiro gigawatt solar fotovoltaico do país é resultado do forte crescimento dos mercados de geração centralizada e geração distribuída solar fotovoltaica no ano de 2017.
“Na geração centralizada, contamos com a inauguração de grandes usinas solares fotovoltaicas contratadas pelo governo federal em leilões de energia elétrica realizados em 2014 e 2015”, afirma o presidente executivo da entidade, Rodrigo Sauaia. Segundo ele, as usinas em funcionamento estão localizadas principalmente nos estados da Bahia, Piauí, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Pernambuco e representam uma potência total de 0,935 GW.
“Na geração distribuída, registramos forte crescimento no uso pela população, empresas e governos de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e na zona rural, em todas as regiões do país, resultando em uma potência total de 0,164 GW”, explica Sauaia. “Somando esses dois segmentos do mercado, atingimos praticamente 1,1 GW operacionais no país desde o início de 2018, em linha com as projeções da Absolar anunciadas em janeiro de 2017”, comemora Sauaia.
“Celebramos com otimismo este passo histórico para a fonte solar fotovoltaica no Brasil, com a certeza de que teremos um forte crescimento do setor nos próximos anos e décadas. O Brasil possui um recurso solar imenso e há um interesse cada vez maior da população, das empresas e também de gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e estacionamentos para gerar energia renovável localmente, economizando dinheiro e contribuindo na prática para a construção de um país mais sustentável e com mais empregos renováveis locais e de qualidade”, comenta Sauaia.
Apesar do avanço, Sauaia destaca que o Brasil ainda continua abaixo do seu potencial. “O Brasil está mais de 15 anos atrasado no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países do mundo neste mercado, assim como já somos em energia hidrelétrica, biomassa e eólica. Para isso, precisamos de um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica. Esta oportunidade precisa entrar na pauta dos governos, políticos e candidatos, especialmente em um ano de eleições como o de 2018”, conclui. (canalenergia)

Microgeração e minigeração fotovoltaica avançam no Brasil

Incentivos à microgeração e minigeração fotovoltaica avançam no Brasil.
O Espírito Santo formalizou no dia 19 deste mês a adesão ao Convênio ICMS nº 16/2015, que autoriza os governos estaduais a isentarem o ICMS sobre a energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis, tornando o estado capixaba mais atrativo a investimentos em sistemas de microgeração e minigeração de energia fotovoltaica. A adesão foi oficializada por meio do Convênio ICMS nº 215/2017, publicado no Diário Oficial da União.
A afirmação é do presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, que aplaudiu o Governo do Estado pela medida. A adesão do Espírito Santo é um passo fundamental que completa a participação de todos os Estados da região Sudeste ao Convênio ICMS nº 16/2015, demonstrando o interesse e o compromisso do governo capixaba em acelerar a captação e incentivar projetos de energia fotovoltaica no estado.
Trata-se de uma medida estratégica para incentivar a população e as empresas capixabas a reduzirem custos de energia elétrica pela geração de sua própria energia limpa, renovável e sem emissões de gases de efeitos estufa a partir da captação de energia via placa solar e de outras fontes de energia renovável.
“Esta decisão promoverá novos investimentos privados, movimentará a economia do estado, atrairá mais empresas para construção de centrais fotovoltaicas e gerará novos empregos locais de qualidade na região”, celebra Sauaia.

Com a adesão do Espírito Santo, já são signatários do convênio 24 unidades da Federação, sendo 23 estados e o Distrito Federal. Agora, a medida já beneficia cerca de 182 milhões de brasileiros, o que corresponde a mais de 89% da população do País.
A associação articula junto aos governos estaduais a adesão dos três estados que ainda estão de fora do convênio: Amazonas, Paraná e Santa Catarina. “Ao adotarem o Convênio ICMS nº 16/2015, os estados tornam-se mais competitivos na atração de investimentos, empresas e empregos de qualidade para a sua região”.

“Por isso, a associação incentiva os estados restantes a não ficarem de fora desta tendência nacional e internacional em favor de um País mais renovável e sustentável”, esclarece Sauaia. (ambienteenergia)

Células solares super eficientes usadas em satélites

Já se vendem células solares super eficientes usadas em satélites.
O segredo para a eficiência energética está na utilização do melhor produto na captação da luz solar. Não basta ter muita luz, é necessário que as células solares sejam de qualidade a “transformar” a luz em energia.
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) acaba de dar luz verde para a comercialização do que são consideradas as células solares mais eficientes do mundo… cerca de 40% mais eficientes.
As células solares mais eficientes do mundo são células IMM (inverted metamorphic multijunction (IMM) solar cell), usadas nos satélites espaciais e aeronaves solares. Estas unidades serão comercializadas pela empresa MicroLink Devices. Em termos de oferta, esta nova tecnologia “mundana” oferece uma potência superior a 3000 W/kg.
A patente pertence ao espólio do Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos Estados Unidos, o NREL. Estas células destacam-se pela sua alta eficiência e por uma importante economia de custos em comparação a outras tecnologias comuns no mercado.
Quem afirma isto é o Departamento de Energia dos EUA que, num comunicado, anunciou o acordo alcançado com a empresa que tem sede em Ilinóis.
Mas o que significa este acordo?
Falamos de tecnologia de alto desempenho que nunca fora usada antes no mercado tradicional das energias solares. Assim, todos os cálculos e estimativas feitas até hoje poderão sofrer alterações positivas, no que toca ao aproveitamento da luz solar e dos ganhos.
Esta decisão marca o ponto de partida de um processo que é esperado para “abrir a porta para novas aplicações” das IMM, conforme assegurado pelo DOE. Segundo o organismo, a esta tecnologia não lhe falta músculo para prosperar.
São várias as características técnicas que fazem destas células as mais eficientes e que lhes permite captar energia de uma maior parcela do espetro solar.
Estas células são altamente eficientes e extremamente versáteis.
Sublinhou a administração dos EUA.
Mercado dos veículos elétricos não tripulados
Ao chegar agora ao mercado convencional, estas células obrigam à necessidade de repensar a forma como poderão ser colocadas nos painéis solares. Além disso, dada a versatilidade das mesmas, há novos meios e novas formas de as usar que terão de ser pensadas e executadas, para tirar muito mais proveito da tecnologia. Afinal, elas foram inicialmente pensadas para os veículos espaciais.
Uma das grandes vantagens é mesmo a redução do peso das células solares que a arquitetura das células IMM permite. Este aspeto torna esta tecnologia totalmente adequada às aplicações para as quais esta característica é fundamental, como os veículos aéreos não tripulados que são impulsionados pela energia solar.
Assim, no que toca ao interesse da indústria, a MicroLink Devices está agora a apostar na produção massiva destas células solares finas, leves e flexíveis que também poderiam ser empregues em satélites especiais e veículos aéreos solares ou em qualquer outra aplicação portátil para geração de energia limpa. (solcentral)

Célula solar super eficiente aumentará ganhos fotovoltaico

Células solares super eficientes começam a ser vendidas e aumentarão ganhos do mercado fotovoltaico.
O segredo para a eficiência energética está na utilização do melhor produto na captação da luz solar. Para usar o sol como fonte de energia não basta ter muita luz, é necessário que as células solares sejam de qualidade a “transformar” a luz em energia.
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) acaba de dar luz verde para a comercialização do que são consideradas as células solares mais eficientes do mundo… cerca de 40% mais eficientes.
As células solares mais eficientes do mundo são células IMM (inverted metamorphic multijunction (IMM) solar cell), usadas nos satélites espaciais e aeronaves solares.
Estas unidades serão comercializadas pela empresa MicroLink Devices. Em termos de oferta, esta nova tecnologia “mundana” oferece uma potência superior a 3000 W/kg.
A patente pertence ao espólio do Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos Estados Unidos, o NREL.
Estas células destacam-se pela sua alta eficiência e por uma importante economia de custos em comparação a outras tecnologias comuns no mercado.
Quem afirma isto é o Departamento de Energia dos EUA que, num comunicado, anunciou o acordo alcançado com a empresa que tem sede em Ilinóis.
Mas o que significa este acordo?
Estamos falando de tecnologia de alto desempenho que nunca fora usada antes no mercado tradicional para produção de energia elétrica solar.
Os cálculos e estimativas feitas até hoje poderão sofrer alterações positivas, no que toca ao aproveitamento da luz solar e dos ganhos.
Esta decisão marca o ponto de partida de um processo que é esperado para “abrir a porta para novas aplicações” das IMM, conforme assegurado pelo DOE. Segundo o organismo, a esta tecnologia não lhe falta músculo para prosperar.
São várias as características técnicas que fazem destas células as mais eficientes e que lhes permite captar energia de uma maior parcela do espetro solar.
Células solares super eficientes começam a ser vendidas e aumentarão ganhos do mercado fotovoltaico
Mercado dos veículos elétricos não tripulados
Ao chegar agora ao mercado convencional, estas células obrigam à necessidade de repensar a forma como poderão ser colocadas nos painéis solares.
Além disso, dada a versatilidade das mesmas, há novos meios e novas formas de usá-las que terão de ser pensadas e executadas, para tirar muito mais proveito da tecnologia. Afinal, elas foram inicialmente pensadas para os veículos espaciais.

Uma das grandes vantagens é mesmo a redução do peso das células solares que a arquitetura das células IMM permite. Este aspeto torna esta tecnologia totalmente adequada às aplicações para as quais esta característica é fundamental, como os veículos aéreos não tripulados que são impulsionados pela energia solar.
Assim, no que toca ao interesse da indústria, a MicroLink Devices aposta na produção massiva destas células solares finas, leves e flexíveis que também poderiam ser empregadas em satélites especiais, em veículos aéreos solares ou em qualquer outra aplicação portátil para geração de energia limpa. (ambienteenergia)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Governo planeja reduzir para 7% o IPI sobre veículos elétricos

Governo planeja reduzir imposto do carro elétrico e abrir mercado brasileiro.
Sem consenso sobre nova política de incentivo à indústria automotiva brasileira, presidente Michel Temer vai editar MP com estímulos à importação de veículos elétricos e híbridos.

O governo planeja editar uma medida provisória para incentivar a produção de carros híbridos e elétricos no Brasil. A informação é do jornal O Globo. A MP deve reduzir de 25% para 7% o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para esse tipo de veículo.

A avaliação do governo é que as grandes montadoras que já estão instaladas no Brasil devem trazer para o país os veículos elétricos e híbridos que já fabricam em outros países, o que deve aumentar a entrada de importados. Como esse nicho de mercado é mínimo no Brasil, não haveria impacto fiscal num primeiro momento. No ano passado, foram emplacados apenas 1.872 carros elétricos no país, segundo a reportagem de O Globo.
Além disso, o fim do programa do governo anterior (Inovar Auto) que dava benefícios para produção nacional e foi condenado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), também deve ajudar a fazer com que o percentual de importados aumente de 10% para 20% nos próximos quatro anos.
Por ser consenso entre a equipe econômica, o presidente Michel Temer autorizou que a medida provisória fosse editada. Ela deve ser publicada em breve. No entanto, o restante da nova política do setor está parado no governo e deve permanecer assim até o próprio presidente tomar uma decisão em fevereiro. O grande impasse é como conceder incentivos para o investimento em pesquisa e desenvolvimento para as montadoras.
A equipe econômica e as montadoras instaladas no Brasil estão em uma queda de braço em torno da implementação de uma política industrial para o setor a partir de 2018, com o fim do Inovar Auto.
Renúncia fiscal
Em 12 anos, o setor automotivo "ganhou" R$ 28 bilhões. Esse é o valor estimado para as renúncias fiscais que beneficiaram a indústria automobilística entre 2006 e 2018. O cálculo foi feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal. Nessa conta estão os incentivos do programa Inovar Auto, que será encerrado em dezembro, além de projetos específicos para a instalação de novos projetos industriais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; descontos em impostos e política industrial para o setor. Mas será que tanta ajuda do governo resultou em investimento e avanço? (gazetadopovo)

Itaipu inaugura centro de inovação em mobilidade elétrica

Itaipu avança na mobilidade elétrica com inauguração de centro de inovação.
CI-MES vai ter como foco pesquisa e inovação no tema e soluções para armazenamento, gestão de energia e mobilidade.
Foi inaugurado em 16/01/18 o Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável da Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). O centro vai ter a pesquisa e inovação como foco, com ênfase na área de armazenamento de energia. Lá serão desenvolvidos a segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu; sistemas inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade.
Presente na inauguração, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho lembrou que há um ano usa um carro elétrico de Itaipu e que outros ministros já o procuraram também querendo fazer uso de um veículo elétrico. O ministro, que visitou pela primeira vez a usina e seus projetos de pesquisa, tecnologia e inovação se mostrou impressionado. “Quero agradecer por toda a contribuição que Itaipu vem dando ao país”, revelou.
Em coletiva a jornalistas, Coelho Filho disse que o carro elétrico representava toda uma evolução tecnológica e que não havia dúvidas que com o barateamento de encargos, os veículos elétricos serão uma realidade no país. O MME acompanha os movimentos realizados pela pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que estuda uma forma de equiparar a alíquota do Imposto de Produção industrial dos modelos elétricos aos do tipo Flex, que é de 7,5%.
Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, o Centro é importante porque vai ajudar o país a cortar etapas no processo de desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável. Segundo ele, são projetos que serão úteis para a Itaipu e também para o Brasil. Vianna lembrou ainda na cerimônia que Itaipu não se restringia apenas a geração de energia, mas também a promoção do desenvolvimento tecnológico. “Isso aqui é prova disso”, apontou. Ainda segundo ele, a inauguração do centro serviria para acelerar a inserção dos veículos elétricos no país.
O novo CI-MES fica dentro da usina de Itaipu e faz parte da estrutura do Programa Veículo Elétrico, juntamente com o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos. Surgido em 2006 como uma iniciativa liderada pela binacional, o Programa VE vem reunindo parceiros e desenvolvendo diferentes protótipos. Atualmente, Itaipu mantém cerca de cem veículos elétricos circulando na empresa, entre eles, carros de passeio, caminhão, ônibus, utilitário e até um avião elétrico. Segundo o chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável de Itaipu, Celso Novais, o CI-MES vai complementar o trabalho desenvolvido atualmente no CPDM-VE.
Foi realizada ainda uma apresentação do projeto Green Silicon. O projeto inclui a implantação do ciclo completo de industrialização desse mineral na região fronteiriça entre o Brasil e o Paraguai. A proposta também foi apresentada na cerimônia ao vice-ministro de Minas e Energia do Paraguai, Mauricio David Bejarano Martí. (canalenergia)

Itaipu inaugura Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável

Itaipu inaugura Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável, em 16/1/2018.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, participa em 16/1/2018 da inauguração do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável (CI-MES) da Itaipu, em Foz do Iguaçu.
A agenda inclui, entre outros compromissos, uma apresentação do Projeto Green Silicon (Silício Verde), ainda em fase de estudos. A iniciativa é uma parceria entre a Itaipu, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
O ministro também enfatizou o bom momento vivido pelo setor, com a retomada de investimentos e boas perspectivas para este ano. “Agora, com o time de Itaipu completo, com certeza, vamos conseguir transpor todos esses desafios”, ressaltou.
A comitiva que irá a Foz do Iguaçu com o ministro na próxima semana inclui o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Azevedo; a chefe da Assessoria de Apoio ao Ministro, Amanda Damasceno; e os assessores especiais Guilherme Syrkis e Cesar Borges.
Programa VE
CI-MES
As instalações do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável (CI-MES) da Itaipu Binacional ficam em frente ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), dentro da usina. A estrutura tem mais de 3 mil metros quadrados de área construída e conta com laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outros espaços.
Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, “o Centro é importante porque vai ajudar o País a cortar etapas no processo de desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável. São projetos que serão úteis para a Itaipu e também para o Brasil”.
Segundo o chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável de Itaipu, Celso Novais, o CI-MES vai complementar o trabalho desenvolvido atualmente no CPDM-VE – que continuará dando suporte às atividades do setor.
O centro terá como foco pesquisa e inovação, especialmente na área de armazenamento de energia. Ali, serão desenvolvidos a segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI); sistemas inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade.

Enquanto o novo galpão focará a pesquisa e a inovação, o CPDM-VE concentrará a parte dos grandes equipamentos – como o laboratório de solda, as máquinas de corte de precisão e o dinamômetro de rolo, usado no projeto do ônibus híbrido a etanol, desenvolvido em parceria com a FINEP.
Centro de desenvolvimento de veículos elétricos em Itaipu.

O CPDM-VE e o novo CI-MES, prestes a ser inaugurado, ficam dentro da usina de Itaipu e fazem parte da estrutura do Programa Veículo Elétrico. Surgido em 2006 como uma iniciativa liderada pela binacional, o Programa VE aos poucos foi angariando parceiros e desenvolvendo diferentes protótipos.
Atualmente, a Itaipu mantém cerca de cem veículos elétricos circulando na empresa, entre eles, carros de passeio, caminhão, ônibus, utilitário e até um avião elétrico.
Projeto Green Silicon (Silício Verde)
A apresentação do projeto Green Silicon será feita pelos diretores de Coordenação brasileiro e paraguaio, Newton Kaminski e Pedro Domaniski. O projeto inclui a implantação do ciclo completo de industrialização desse mineral na região fronteiriça entre o Brasil e o Paraguai.
A proposta será apresentada também ao vice-ministro de Minas e Energia do Paraguai, Mauricio David Bejarano Martí. Participam ainda conselheiros brasileiros e paraguaios da Itaipu, além de representantes das instituições parceiras do projeto. (ambienteenergia)