BNB amplia oferta de
financiamentos para energias renováveis no Nordeste.
Na virada do ano, um programa da Jovem Pan estava
ironizando a proposta de dois parlamentares do PSB nacional que tentavam criar
uma espécie de ‘Ventobrás’, com a criação de um imposto para as empresas que
produzem energia eólica e solar no Nordeste. Como estão crescendo ano a ano, os
parlamentares querem o pagamento de uma espécie de royalties para os municípios
onde estes projetos estejam instalados.
O BNB dá uma indicação do
olho gordo e criatividade para a ampliação dos impostos.
Nesta quinta-feira, o
presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, anunciou em São Paulo o aumento
do limite de até 80% dos financiamentos para empresas de energia, em evento
voltado para investidores e bancos que trabalham na assessoria à estruturação
de operações para infraestrutura, especialmente em projetos de energias
renováveis.
O encontro reuniu cerca de
120 participantes e contou com a presença de empresas vencedoras dos últimos
leilões de geração de energia A-4 e A-6, realizados no final de dezembro, que
incluem grandes investimentos para diversos Estados do Nordeste, especialmente
nas áreas eólica e solar.
Eles conheceram a
composição das novas taxas reduzidas do Fundo Constitucional de Financiamento
do Nordeste (FNE) e as condições de acesso ao crédito.
De acordo com o presidente
do BNB, Romildo Rolim, essa ampliação de benefícios, em vigor a partir de hoje,
contribuirá, diretamente, para o fomento de parques de energia renováveis na
Região.
“Temos todo o interesse e
disposição em atender de forma rápida as demandas desse mercado. Para isso, temos
R$ 27 bilhões de orçamento do FNE para 2018, dos quais cerca de R$ 13 bilhões
para projetos de infraestrutura”, destacou.
As novas taxas para as
grandes empresas do setor, por exemplo, variam de 5,27% a.a. para projetos de
inovação acima de R$ 200 mil a 5,86% a.a. para empreendimentos que realizem
investimentos, incluindo capital de giro isolado.
Empresas que atuem nas áreas de Água, Saneamento e
Logística terão taxas ainda menores, em torno de 5,12% a.a., já incluído bônus
de adimplência.
A presidente da Associação
Brasileira de Energia Eólica – ABEEólica, Elbia Silva Gannoum, elogiou a
medida.
“Essas notícias, logo no
início do ano, são muito animadoras, especialmente sobre taxas e limites, para
empresas que acabaram de participar de leilões extremamente competitivos”. (uol)
Nenhum comentário:
Postar um comentário