Câmara
de São Paulo adia meta de combustível limpo em ônibus.
A
Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou em 12/12/17 projeto de lei que adia o
prazo em 20 anos o prazo para que os coletivos deixem de usar combustíveis
fósseis.
Pela
meta prevista na Lei de Mudanças Climáticas/ 2009, a cidade de São Paulo
deveria ter veículos 100% limpos o próximo ano. Mas o município não conseguirá
cumprir o prazo. Atualmente, menos de 2% dos 14 mil ônibus da cidade usam
combustíveis alternativos.
O
projeto prevê ainda que, em dez anos, os coletivos devem reduzir as emissões de
dióxido de carbono pela metade e de material particulado em 90%. Para entrar em
vigor, o texto ainda precisa ser aprovado em segunda instância e sancionado
pelo prefeito João Doria.
O
texto também prevê o retorno da inspeção veicular à capital como ferramenta
para melhorar a qualidade do ar. Pelo projeto, a inspeção seria obrigatória
para automóveis com mais de três anos e seria realizada a cada dois anos.
O
prefeito João Doria já afirmou que defende a realização da inspeção de forma
gratuita. Algumas categorias, porém, poderão pagar multa se estiverem em
desacordo com as inspeções. As sanções chegarão a R$ 5 mil para caminhões e
fretados, segundo o projeto de lei que tramita na Câmara.
O
texto aprovado foi feito com participação de ONGs ligadas ao meio ambiente e
traz medidas mais rígidas em relação a projetos anteriores. O substitutivo é
assinado pelos vereadores Milton Leite (DEM), que é presidente da Casa,
Gilberto Natalini (PV) e Caio Miranda Carneiro (PSB). Segundo a Câmara, são
também autores os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Senival Moura (PT), Ricardo
Teixeira (PROS), Alessandro Guedes (PT), Conte Lopes (PP) e João Jorge (PSDB).
(biodieselbr)
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