Países
em desenvolvimento registram aumento no uso da energia solar.
Um estudo realizado pela
Bloomberg New Energy Finance apontou que nova capacidade solar dos países em
desenvolvimento aumentou 55% no ano passado, para 34 gigawatts. O motivo seria
a queda dos preços e os novos usos dos sistemas fotovoltaicos. A pesquisa de
2016 incluiu 71 países, um aumento em relação aos 58 países incluídos na
pesquisa anterior.
Segundo a Climatescope, da
BNEF, a China foi responsável por 27 gigawatts, quase 80%, seguida pela Índia,
que adicionou 4,2 gigawatts. Parte do aumento se deve a empreendedores e
capitalistas de risco que encontraram novos usos para os painéis solares, como
em micromatrizes, bombas de água e torres de telefonia celular, afirmou a BNEF.
Somente na África, mais de
1,5 milhão de lares agora usam sistemas solares domésticos que foram comprados
em um plano de financiamento com dinheiro móvel, em comparação com 600.000 no
fim de 2015, de acordo com o estudo.
Embora o emprego de energia solar esteja
crescendo, o investimento total em energia limpa em
países que não são membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico caiu 27% em 2016, para US$ 111,4 bilhões, afirmou a BNEF no estudo. A China representou três quartos da queda.
Na pesquisa Climatescope, a
BNEF avalia, país por país, as condições de mercado de
energia limpa e classifica cada país em uma escala de zero a
cinco, com mais pontos para investimentos e reformas políticas que apoiam a
energia limpa.
A média de pontuação dos
países piorou de 1,35 na pesquisa de 2015, para 1,19.
A
BNEF afirmou que a queda pode ser atribuída à inclusão de 13 países na lista,
muitos dos quais tiveram uma pontuação baixa. A China teve a classificação mais
alta. (revistaamazonia)
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