Senado analisa projeto de estimulo investimento em eficiência energética.
CAE analisa estímulo a investimento em eficiência energética.
Está em
tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) projeto do Senado que
exclui da apuração da dívida de estados e municípios os financiamentos para
aumentar a eficiência energética, preferencialmente os que visem usar energia
solar, eólica e de biomassa. Apresentada pelo ex-senador Walter Pinheiro, a
proposta recebeu voto favorável do relator, Valdir Raupp (PMDB-PE).
O PRS 72/2013 estabelece que essas operações não sejam computadas na apuração do total devido pelos entes federados prevista na Resolução do Senado 43/2001, que impede a contratação de novos empréstimos caso o estado ou município atinja ou ultrapasse o limite que ela determina. Pela resolução, a dívida total não pode ser maior que 16% da receita corrente líquida e o valor gasto com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada não pode exceder 11,5% da receita corrente líquida. A norma ainda estabelece que a relação entre o montante da dívida líquida dos estados e a receita corrente líquida é de no máximo 2. No caso dos municípios, o limite máximo é de 1,2.
O PRS 72/2013 estabelece que essas operações não sejam computadas na apuração do total devido pelos entes federados prevista na Resolução do Senado 43/2001, que impede a contratação de novos empréstimos caso o estado ou município atinja ou ultrapasse o limite que ela determina. Pela resolução, a dívida total não pode ser maior que 16% da receita corrente líquida e o valor gasto com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada não pode exceder 11,5% da receita corrente líquida. A norma ainda estabelece que a relação entre o montante da dívida líquida dos estados e a receita corrente líquida é de no máximo 2. No caso dos municípios, o limite máximo é de 1,2.
O autor
argumenta que a exceção se justifica não apenas para beneficiar as cidades,
atraindo mais turistas, favorecendo o comércio e o lazer e também
proporcionando maior segurança, mas também porque geraria grande economia, já
que as atuais lâmpadas de sódio ou mercúrio seriam substituídas pelas modernas
lâmpadas de LED.
Raupp
lembra que a legislação já admite exceções na apuração das dívidas: os
empréstimos com a União para financiar a melhoria da gestão fiscal, financeira
e patrimonial e o Programa Reluz (Programa Nacional de Iluminação Pública e
Sinalização Semafórica Eficiente), as dívidas junto ao BNDES e as operações com
a União para ajuste fiscal dos estados e o refinanciamento de dívidas
municipais não são somadas para efeito de apuração do limite de endividamento.
“Nada mais
apropriado do que estender a citada exclusão às ações de promoção da eficiência
energética, de resto porque se trata de uma diretriz que alia como poucas os
fundamentos da preservação do meio-ambiente, do desenvolvimento econômico e do
bem-estar social”, afirma o senador em seu relatório. (12.senado)
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