Adesão poderá abrir novas
oportunidades para que o país de beneficie de programas de financiamento e
políticas de incentivo.
A Associação Brasileira de
Energia Solar Fotovoltaica informou que chegou ao Congresso Nacional a MSC nº
94/2018. Trata-se de um pedido de adesão do Brasil à Aliança Solar
Internacional – ASI (International Solar Alliance – ISA, na sigla em inglês),
coalizão intergovernamental que reúne 121 nações “ensolaradas”, localizadas
entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio.
A ASI foi lançada durante a
Conferência do Clima em Paris (COP 21), em 2015, e posteriormente formalizada
em Nova Delhi, Índia, em 15/11/2016. Os objetivos essa aliança são reduzir o
custo da energia solar, mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a
implementação maciça da fonte até 2030 e preparar o caminho para novas
tecnologias usando o sol como recurso primário.
Segundo o presidente
executivo Absolar, Rodrigo Lopes Sauaia, a adesão brasileira à ASI abrirá as
portas para que o Brasil se beneficie de programas e ações multilaterais nas
áreas de financiamento, políticas de incentivo, regulação, modelos de negócio,
tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, entre outras.
“O Brasil ainda está 15 anos
atrasado frente aos demais países no uso da tecnologia solar fotovoltaica e
nossa participação na ASI contribuirá para que possamos incorporar as melhores
práticas internacionais, acelerar o desenvolvimento da energia solar
fotovoltaica em nosso país e nos posicionar como um ator de peso neste setor,
cada vez mais estratégico no cenário mundial”, ressaltou Sauaia.
O pedido de entrada na ASI foi encaminhado pela presidência da República ao Congresso Nacional no dia 26 de fevereiro de 2018, em regime de prioridade, e aguarda a apreciação do Plenário. O comunicado da Presidência esclarece que a adesão do Brasil à ASI não implicará em custos ou em aportes de recursos.
O pedido de entrada na ASI foi encaminhado pela presidência da República ao Congresso Nacional no dia 26 de fevereiro de 2018, em regime de prioridade, e aguarda a apreciação do Plenário. O comunicado da Presidência esclarece que a adesão do Brasil à ASI não implicará em custos ou em aportes de recursos.
“A expectativa da Absolar e
do setor solar fotovoltaico brasileiro é de que, dado o amplo apoio da
sociedade e dos parlamentares pelas fontes renováveis e dada a inexistência de
custos ao país nesta adesão, o tema possa tramitar com grande agilidade junto
ao Congresso Nacional. Não podemos ficar de fora deste movimento global em prol
de um mundo cada vez mais sustentável e responsável, social e ambientalmente”,
comentou o executivo.
GD SOLAR ATINGE 200 MW
GD SOLAR ATINGE 200 MW
Enquanto a adesão não é
apreciada no Congresso Nacional, o setor continua a sua expansão local. A
Absolar comemorou o fato do Brasil ter atingido a marca histórica de 200 MW de
potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar
fotovoltaica instalados em residências, comércios e serviços, indústrias,
edifícios públicos e na zona rural.
Pela primeira vez desde 2012, quando foi estabelecida pela Aneel a regulamentação que rege o segmento, os consumidores dos setores de comércio e serviços passaram a liderar o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,1% da potência instalada no país, seguidos de perto por consumidores residenciais (39%), que passaram da primeira para a segunda posição. Na sequência, estão as indústrias (7,8%), consumidores rurais (5,4%), poder público (4,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,6%) e iluminação pública (0,04%).
Pela primeira vez desde 2012, quando foi estabelecida pela Aneel a regulamentação que rege o segmento, os consumidores dos setores de comércio e serviços passaram a liderar o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,1% da potência instalada no país, seguidos de perto por consumidores residenciais (39%), que passaram da primeira para a segunda posição. Na sequência, estão as indústrias (7,8%), consumidores rurais (5,4%), poder público (4,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,6%) e iluminação pública (0,04%).
Em números de sistemas
instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando
78% do total. O alto volume é explicado pela potência reduzida dos sistemas, já
que as residências consomem menos energia elétrica ao longo de um ano do que
comércios, indústrias ou edifícios públicos. Em seguida, aparecem as empresas
dos setores de comércio e serviços (15,6%), consumidores rurais (2,9%),
indústrias (2,3%), e outros tipos, como iluminação pública (0,2%) e serviços
públicos (0,03%).
De acordo com a Absolar, o Brasil possui hoje 23.175 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e engajamento ambiental a 27.610 unidades consumidoras, somando mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País. (canalenergia)
De acordo com a Absolar, o Brasil possui hoje 23.175 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e engajamento ambiental a 27.610 unidades consumidoras, somando mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País. (canalenergia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário