Itaipu
atinge recorde de produção e tem seu melhor bimestre de todos os tempos.
Pela
primeira vez, usina ultrapassou a marca de 18 milhões de MWh antes de março.
A
usina de Itaipu divulgou em 28/02/18 os registros que atestam o melhor bimestre
em quase 34 anos de operação, com a geração de 18.055.000 megawatts-hora (MWh).
É a primeira vez que a usina ultrapassa a marca de 18 milhões de MWh antes de
iniciar março.
O
volume produzido nos dois primeiros meses de deste ano é 4,7% maior quando
comparado ao mesmo período de 2016, ano do recorde mundial de Itaipu, quando
foram gerados 17.236.382 MWh. É também 6,5% maior em comparação com janeiro e
fevereiro de 2017, quando a hidrelétrica produziu 16.955.185 MWh.
Nas
últimas semanas, com as chuvas constantes na Bacia do Rio Paraná, o
reservatório de Itaipu tem recebido cerca de 20 milhões de litros de água por
segundo.
O
Brasil possui atualmente 1.641 plantas de energia com capacidade acima de 1 MW.
Com exceção da produção anual de Tucuruí, a produção de Itaipu nesse bimestre
supera a de todas as demais usinas brasileiras em 2017.
Com
um dia a menos, a usina também obteve o segundo melhor fevereiro de todos os
tempos, com 8.525.000 MWh. O melhor foi em 2016, que, por ser ano bissexto,
teve um dia a mais (29) e produção final de 8.741.899 MWh. Na média, no
entanto, fevereiro de 2018 lidera.
http://g1.globo.com/pr/parana/videos/v/vertedouro-da-usina-de-itaipu-e-aberto-e-libera-cinco-vezes-a-vazao-media-das-cataratas-do/6455785/
- assista ao lindo e impressionante vídeo.
Vertedouro
da Usina de Itaipu é aberto e libera cinco vezes a vazão média das Cataratas do
Iguaçu;
As
14 comportas das três calhas do vertedouro foram abertas simultaneamente.
Para
o diretor técnico executivo, Mauro Corbellini, os recursos abundantes são
importantes, mas utilizá-los com eficiência é primordial. A afluência média de
água em Itaipu neste bimestre foi de 14.800 metros cúbicos por segundo (m³/s),
enquanto no mesmo período de 2016 foi de 17.833 m³/s. Mesmo assim e com um dia
a menos, a produção foi 4,7% maior.
“O grande desafio não é somente aumentar ou reduzir a disponibilidade de
cada elemento-chave no processo de produção, mas sim ajustar, no limite da
possibilidade, os momentos de suas disponibilidades, viabilizando, assim, as
indisponibilidades programadas necessárias e a maximização do fluxo de
energia”, avaliou Corbellini.
Infográfico
mostra os valores da taxa cobrada em cada bandeira tarifária.
Quanto
mais energia for produzida pela usina, energia limpa e renovável, menos o
governo precisará acionar as termoelétricas, muito mais caras e poluentes.
(canalenergia)
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