Painel solar de algas produz
5 vezes mais energia, mesmo durante a noite
Os
cientistas continuam em busca de deixar as fontes de energia limpa ainda mais
funcionais e eficazes. Uma alternativa que existe e tem dado muito certo são os
dispositivos biofotovoltaicos, que aproveitam a fotossíntese realizada por
plantas ou algas para coletar a energia do sol. As pesquisas são recentes,
porém, os pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido,
conseguiram um avanço considerável nessa área.
Foi
criada uma célula solar feita com algas que supera em cinco vezes a produção de
energia de modelos anteriores. Alguns detalhes dessa tecnologia foram
apresentados na revista Nature Energy, no mês passado. O dispositivo é dividido
em duas partes: uma é responsável pela captação da energia solar, e a outra,
pela transferência dessa energia para um sistema elétrico. Além disso, é
possível armazenar o recurso.
A
célula criada pelos pesquisadores britânicos tem a densidade energética,
quantidade de energia que pode ser extraída por metro quadrado, de apenas um
décimo da atingida por painéis solares comuns. No entanto, como é totalmente
feita de algas, sua matéria-prima é mais barata e menos prejudicial ao meio
ambiente. Outra vantagem é que a célula biofotovoltaica é capaz de produzir
energia, mesmo durante a noite.
O
dispositivo ainda precisa ser melhorado, ainda é possível melhorar o desempenho
da célula através de alguns estudos. Os criadores acreditam que a célula será
bastante útil para regiões rurais e aplicações que usam pouca energia, como por
exemplo, para alimentar sensores ambientais.
A
versão apresentada pela equipe de Cambridge, onde a célula é dividida em duas,
tem muitas vantagens e funciona da seguinte forma: a coleta de energia deve
estar exposta ao sol, mas a área responsável pela transformação em corrente
elétrica, não. Com a divisão desses processos, os cientistas conseguiram
aperfeiçoar o projeto aumentando em cinco vezes a sua densidade energética em
relação a outras versões de células biofotovoltaicas. O resultado é que o
aparelho pode gerar 0,5 W por metro quadrado.
A
demanda e a produção ainda são baixas, um fator que dificulta o uso da
tecnologia, principalmente em locais que precisam de muita eletricidade. No
entanto, os cientistas afirmam que a pesquisa é recente e muita coisa ainda
será explorada. Os pesquisadores de Cambridge estão trabalhando para
desenvolver aplicações reais para a tecnologia, a intenção é continuar com as
pesquisas mesmo com muitos desafios no caminho.
O
avanço na tecnologia solar está cada vez mais presente, a energia solar está
sendo explorada para alcançar novas possibilidades! Há algum tempo atrás não
era possível obter energia solar durante o período noturno, porém, a nova
criação do painel solar de algas pode mudar essa condição. (portalsolar)
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