AES Tietê inaugura complexos
solares de 300 MW no interior de SP.
A geração de energia solar
fotovoltaica representa em torno de 1,2% da matriz elétrica do Brasil.
Companhia promoveu evento no
Centro de Operações da Geração de Energia, em Bauru, que opera remotamente o
portfólio da geradora. Guaimbê e Ouroeste somam R$ 1,2 bilhão de investimentos.
A AES Tietê promoveu o evento
de inauguração dos complexos solares Guaimbê e Ouroeste dia 15/08/2019 em
Bauru, interior de São Paulo. Dentre os convidados, estiveram presentes Antônio
Celso de Abreu Júnior, Diretor do Departamento de Políticas Sociais e
Universalização de Acesso à Energia do Ministério de Minas e Energia, João
Dória, Governador do Estado de São Paulo, Marcos Penido, Secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Clodoaldo Gazzetta,
Prefeito de Bauru, Livia Luana Costa Oliveira, Prefeita de Ouroeste e Albertino
Brandão, Prefeito de Guaimbê. A celebração aconteceu no Centro de
Operação da Geração de Energia (COGE), que opera remotamente todos os ativos da
companhia. Os complexos somam 300 MW de potência e R$ 1,2 bilhão em
investimentos, colocando o Estado de São Paulo no mapa dos mais relevantes
geradores de energia renovável no Brasil.
O Brasil possui 2,4 GW de
potência em energia solar fotovoltaica, representando atualmente cerca de 1,2%
da matriz elétrica do país, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica. A Bahia lidera este ranking, enquanto São Paulo está na quinta
posição. Ainda de acordo com a associação, estima-se que os aportes alcancem R$
5,2 bilhões neste ano e possam gerar um incremento de mais de 672 mil novos
empregos até 2035 no país.
“Este é um importante passo
para a expansão da AES Tietê em energia solar no estado de São Paulo. O
Complexo Guaimbê é o primeiro grande investimento em energia solar do Estado de
São Paulo e maior complexo solar do portfólio da empresa”, comenta Ítalo
Freitas, presidente da AES Tietê. Com investimento de R$ 607 milhões e 150 MW
de capacidade instalada, o Complexo Guaimbê é composto por 550 mil placas
solares em uma área de 237 hectares.
O evento também marcou o
anúncio do início da operação da primeira fase do Complexo Solar Ouroeste. Em
breve, a segunda fase também será finalizada, corroborando o compromisso
assumido de entrega antecipada. O parque solar é resultado da estratégia de
sinergia entre ativos da companhia, tem capacidade total de 144 MW e área total
de 280 hectares.
Ao término do evento, os
convidados tiveram a oportunidade de conhecer o COGE – Centro de Operações de
Geração de Energia, que gerencia, supervisiona e controla as plantas da empresa
remotamente, já que os ativos estão espalhados em um raio de até 1.500 km de
distância. A centralização confere à companhia mais agilidade e eficiência na
operação, uma vez que há uma padronização dos protocolos de atuação por estarem
concentrados em apenas um local.
Tamanha tecnologia também
contribui para excelência na gestão de reservatórios das usinas hidroelétricas
da companhia, o que garante a operação e a segurança das populações vizinhas.
Tudo isso endossado por certificações internacionais, a exemplo do ISO 55.001,
da qual a companhia foi pioneira em 2015.
Além disso, os presentes
visitaram as instalações do projeto de armazenamento de energia. Em sua
primeira etapa, em 2018, o projeto foi o pioneiro na conexão à rede de
transmissão com baterias de íon lítio no Brasil. Trata-se de um sistema de
integração com geração renovável intermitente, solar e eólica, que proporciona
flexibilidade na capacidade de operação na ponta do sistema, garantindo
qualidade e confiabilidade na operação do sistema elétrico.
Complexo de Guaimbê possui
550 mil placas solares instaladas em uma área de 237 hectares.
Considerada uma das
iniciativas mais representativas no âmbito de armazenamento de energia, está em
uma nova fase, com a incorporação ao Centro de Operações, compondo o sistema de
microrrede da AES Tietê. Opera de forma a otimizar o mix entre a energia
fornecida pela distribuidora com geração solar e a de backup a
cargas controláveis, possibilitando que a energia armazenada ao longo do dia
possa ser utilizada no horário de custos de energia mais vantajosos, por
exemplo. (canalenergia)
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