Energia limpa será 40% do total até 2040 e cumprirá metas de aquecimento global.
Energia limpa deve ser 40% do
mix total até 2040 para cumprir metas de aquecimento global.
Relatório da Wood Mackenzie
mostra que mais investimentos em energia limpa deve ser feito.
O relatório Energy Transition
Outlook, produzido pela Wood Mackenzie, alerta que para que se cumpra a meta de
aumento de 2ºC do acordo de Paris a energia zero-carbono precisará responder
por 40% do mix energético total até 2040, em comparação com apenas 15%
previstos no relatório. Na atual taxa de progresso, a análise de Wood Mackenzie
indica que o mundo está em uma trajetória de aquecimento de 3ºC. De acordo com
David Brown, diretor de mercados e transições das Américas, a energia de
carbono zero contribuiu com apenas 10% para a demanda global no ano passado.
Destes, 8% foram fornecidos por usinas nucleares e hidrelétricas, e 2% por
usinas solares e eólicas. Ele destaca os esforços do Reino Unido, mas lembra
que outros grandes mercados densos de energia fizeram pouco ou nenhum
progresso.
Para o diretor de mercado
Prakash Sharma, é necessário que muito mais precisa ser feito em torno da
política de zero carbono, investimento e design de mercado para um mundo 2°C se
firmar. Segundo ele, este é o desafio de escalabilidade que se vê. Brown diz
ainda que os mercados mais desenvolvidos estão em vias de atingir apenas 50% de
energias renováveis até 2040. Várias restrições significam que os mercados
precisam recorrer a usinas de gás ou carvão para atender à demanda.
O diretor Sharma disse que 25% das emissões vêm do setor de transporte rodoviário. Os veículos elétricos representam apenas 2% das vendas atuais de veículos leves e, embora levará tempo, a Wood Mackenzie espera que a participação dos VEs no mercado se expanda rapidamente nas próximas duas décadas.
O diretor Sharma disse que 25% das emissões vêm do setor de transporte rodoviário. Os veículos elétricos representam apenas 2% das vendas atuais de veículos leves e, embora levará tempo, a Wood Mackenzie espera que a participação dos VEs no mercado se expanda rapidamente nas próximas duas décadas.
O relatório crê que a
precificação de carbono, investimentos em captura e armazenamento de carbono e
tecnologias de hidrogênio baseadas em renováveis são três medidas concretas
necessárias para intensificar os esforços em direção a um caminho 2°C.
(canalenergia)
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