Segundo
a ABSOLAR, o País possui atualmente 93.597 sistemas solares fotovoltaicos
conectados à rede, que representam mais de R$ 5,6 bilhões em investimentos
acumulados.
O
Brasil acaba de atingir a marca histórica de 1 gigawatt (GW) de potência
instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar
fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios
públicos e pequenos terrenos.
Segundo
mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte
solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia
elétrica de forma renovável, limpa e sustentável, lidera com folga o segmento
de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99,7% das instalações do
País.
A energia solar fotovoltaica agrega inúmeros
benefícios para o progresso do Brasil, dentre eles: redução de gastos com
energia elétrica, atração de investimentos, geração de empregos locais de
qualidade, redução de impactos ao meio ambiente, redução de perdas elétricas na
rede nacional, postergação de investimentos em transmissão e distribuição e
alívio do sistema elétrico em horários de alta demanda diurna, como nos meses
de verão.
Em
número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da
lista, representando 73,8% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos
setores de comércio e serviços (17,3%), consumidores rurais (5,5%), indústrias
(2,8%), poder público (0,6%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e
iluminação pública (0,01%).
Em
potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram
o uso da energia solar fotovoltaica, com 41,6% da potência instalada no País,
seguidos de perto por consumidores residenciais (36,0%), indústrias (10,4%),
consumidores rurais (9,8%), poder público (2,1%) e outros tipos, como serviços
públicos (0,2%) e iluminação pública (0,03%).
De
acordo com a entidade, o Brasil possui hoje 93.597 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede,
trazendo economia e sustentabilidade ambiental a 117.312 unidades consumidoras,
somando mais de R$ 5,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012,
distribuídos ao redor de todas as regiões do País.
O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por fatores importantes como a forte redução de mais de 85% no custo da tecnologia solar fotovoltaica desde 2010 e o excessivo aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros, pressionando o orçamento de famílias e empresas.
O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por fatores importantes como a forte redução de mais de 85% no custo da tecnologia solar fotovoltaica desde 2010 e o excessivo aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros, pressionando o orçamento de famílias e empresas.
“A
energia solar fotovoltaica nos telhados e pequenos terrenos também traz
liberdade ao consumidor, que já não aguenta mais depender de uma única
distribuidora e ainda ter de arcar com aumentos abusivos nas tarifas de energia
elétrica”, comenta Koloszuk.
Para
o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, este é apenas o começo de uma brilhante
trajetória para democratizar o acesso a energia elétrica limpa e renovável,
cada vez mais atrativa aos brasileiros. “O Brasil precisa ter uma política de
Estado, com marco legal e regulatório estáveis, para ampliar o acesso da
população, das empresas e os governos a esta tecnologia estratégica para a
redução de custos com sustentabilidade”, diz Sauaia.
Ranking Nacional Solar
Fotovoltaico
Para
acompanhar de perto a evolução da microgeração e minigeração distribuída solar
fotovoltaica nos estados brasileiros, a ABSOLAR desenvolveu um Ranking Nacional
Solar Fotovoltaico, que compara as potências instaladas em cada unidade da
Federação.
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