Um estudo da IEA (Agência
Internacional de Energia) aponta o país como o terceiro maior gerador de
energia renovável e com mais vantagens competitivas para ampliar a matriz
energética, foco da 27ª FENASUCRO & AGROCANA.
O Brasil é o terceiro maior
gerador de energia renovável do mundo, segundo um estudo realizado pela IEA
(Agência Internacional de Energia), e desponta como a nação com o maior
potencial de produção bioenergética. No ranking, que considera a capacidade
instalada em GW, o país fica somente atrás da China e dos Estados Unidos.
Buscando possibilitar que a cadeia produtiva se beneficie desse cenário, a 27ª
FENASUCRO & AGROCANA apresentará produtos e soluções ao setor, além de
estimular o debate sobre estratégias e oportunidades.
Segundo a IEA, o Brasil tem o
"mix" energético mais ecológico e com a maior participação de
renováveis entre os grandes consumidores de energia do mundo, com quase 45% do
consumo total de energia final em 2023.
A EPE (Empresa de Pesquisa
Energética), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), aponta que entre
as vantagens competitivas da matriz energética brasileira se destacam a
abundância de biodiversidade e de recursos naturais, potencial de energia
renovável não aproveitado e setores com alta competitividade como o
agropecuário e a indústria de insumos básicos.
O levantamento da EPE aponta
ainda que a matriz energética brasileira utiliza 43,5% de biomassa, enquanto a
média mundial é de apenas 14%, e que o sistema de cogeração, a partir da
biomassa, é responsável por 8,2% da energia elétrica consumida no Brasil. Em
escala mundial, a média é de 2,3%.
O tema é um dos principais
focos de debate e de interesse do setor que estará na 27ª FENASUCRO &
AGROCANA, a ser realizada de 20 a 23 de agosto, em Sertãozinho (SP).
Representantes de 100% das usinas do Brasil, além de visitantes de mais de 40
países, estarão reunidos para debater estratégias e buscar oportunidades,
visando contribuir com o processo para atender essa demanda global em relação à
bioenergia.
"Inúmeras empresas
querem se relacionar e desenvolver produtos para esse setor e teremos uma
agenda diversificada para atualização dos profissionais da cadeia
bioenergética", afirma Paulo Montabone, diretor da feira.
De acordo com o Ministério de
Minas e Energia, 2020 será um ano crucial para as políticas de biocombustíveis
com a presença do RenovaBio (Política Nacional de Biocombustíveis). A
expectativa é que o programa fortaleça a economia da produção de
biocombustível, acelerando o investimento em nova capacidade. "A
bioenergia é uma grande oportunidade para o Brasil. A nossa eficiência em
relação à energia de biomassa é a melhor do mundo", diz Miguel Ivan
Lacerda de Oliveira, diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério
de Minas Energia.
As oportunidades do RenovaBio
serão debatidas em diversos painéis e palestras com representantes de entidades
e do setor público na 27ª FENASUCRO & AGROCANA, visando contribuir para
garantir o papel estratégico dos biocombustíveis e a segurança energética.
(noticiasagricolas)
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