Energia solar alimenta mais de 100 mil casas e
empresas no Brasil.
Economizar na conta de luz
com energia solar já é uma realidade para 101.999 brasileiros que ingressaram
no segmento de geração distribuída (GD).
Os dados são da Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que em 2012 promulgou as regras da GD
através de sua Resolução Normativa 482.
Distribuídos entre sistemas
de micro e minigeração, os geradores solares fotovoltaicos abastecem empresas,
agronegócios e, principalmente, residências.
Mais de 73% dos sistemas
fotovoltaicos conectados no país são residenciais, enquanto os telhados solares
comerciais ganham em potência instalada, com 41,5% do total.
A economia de até 95% na
conta de luz é o maior atrativo para esses consumidores, que recebem em
créditos a energia injetada na rede pelo seu sistema.
É essa vantagem que
impulsiona a tecnologia no país e levou ela a atingir a marca histórica de 1
Gigawatt (GW) instalado no começo de agosto.
E o crescimento em 2019
continua forte. Foram 35.262 conexões somente no primeiro semestre, mais de 90%
do total instalado em 2018.
Na mesma proporção dos
sistemas, crescem também as empresas e profissionais para trabalhar com energia
solar.
Foram 15,6 mil vagas de
empregos geradas no setor solar fotovoltaico em 2018, segundo os dados da
Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês).
A maioria delas estão no
segmento distribuído, que emprega profissionais graduados e técnicos para
trabalhar com os projetos e instalações dos sistemas.
Cursos de capacitação técnica
também se multiplicam pelo país, muitos deles oferecidos por empresas
integradoras que acabam absorvendo os novos trabalhadores.
E as perspectivas são boas
para quem busca uma chance no setor, com 15 mil novas vagas projetadas para
2019, segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Desde a sua criação, a
geração distribuída no Brasil já trouxe mais de R$5,2 bilhões de investimentos
ao país. (ecodebate)
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