domingo, 22 de setembro de 2019

Projeto de "sol artificial" chinês pode mudar nossa relação com a energia

Homem trabalha dentro de um reator de fusão nuclear HL-2M Tokamak, apelidado como o "sol artificial", em construção em Chengdu, província de Sichuan, China.
'Sol artificial' chinês bate recorde e supera várias vezes a temperatura da Estrela-mãe.
O reator experimental de fusão nuclear chinês EAST (Experimental Advanced Superconducting Tokamak, na sigla em inglês), conhecido como "sol artificial", alcançou mais de 100 milhões de graus centígrados no plasma do núcleo, informaram cientistas chineses.
A temperatura recorde foi registrada durante o experimento de 4 meses realizado neste ano, segundo pesquisadores dos Institutos de Ciências Físicas de Hefei da Academia de Ciências da China.
O EAST é um reator para obter energia de fusão nuclear, imitando a maneira como o Sol gera seu enorme poder de calor e luz.
Em comparação com o "sol" chinês, o núcleo da estrela de nosso Sistema Solar possui uma temperatura muito menor, cerca de 15 milhões de graus Celsius.
Centro de voos espaciais Goddard da NASA.
Com este reator, a China visa estudar a fusão nuclear para poder um dia utilizá-la como fonte de energia alternativa. Ao contrário das usinas de energia nuclear que usam urânio, a fusão nuclear não produz qualquer tipo de resíduos radioativos.
O "sol artificial" não é a única invenção dos chineses nesta área. Em outubro, foi informado que a cidade de Chengdu, na província de Sichuan, elaborou um ambicioso plano para lançar ao espaço em 2020 uma "lua artificial" que iluminará as ruas à noite, substituindo a iluminação pública.
Muito além da 'bugiganga': China é principal fonte de produtos tecnológicos para o Brasil. (sputniknews)

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