Homem trabalha dentro de um
reator de fusão nuclear HL-2M Tokamak, apelidado como o "sol
artificial", em construção em Chengdu, província de Sichuan, China.
'Sol artificial' chinês bate
recorde e supera várias vezes a temperatura da Estrela-mãe.
O reator experimental de
fusão nuclear chinês EAST (Experimental Advanced Superconducting Tokamak, na
sigla em inglês), conhecido como "sol artificial", alcançou mais de
100 milhões de graus centígrados no plasma do núcleo, informaram cientistas
chineses.
A temperatura recorde foi
registrada durante o experimento de 4 meses realizado neste ano, segundo pesquisadores dos
Institutos de Ciências Físicas de Hefei da Academia de Ciências da China.
O EAST é um reator para obter
energia de fusão nuclear, imitando a maneira como o Sol gera seu enorme poder
de calor e luz.
Em comparação com o
"sol" chinês, o núcleo da estrela de nosso Sistema Solar possui uma
temperatura muito menor, cerca de 15 milhões de graus Celsius.
Centro de voos espaciais
Goddard da NASA.
Com este reator, a China visa
estudar a fusão nuclear para poder um dia utilizá-la como fonte de energia
alternativa. Ao contrário das usinas de energia nuclear que usam urânio, a
fusão nuclear não produz qualquer tipo de resíduos radioativos.
O "sol artificial"
não é a única invenção dos chineses nesta área. Em outubro, foi informado que a
cidade de Chengdu, na província de Sichuan, elaborou um ambicioso plano para
lançar ao espaço em 2020 uma "lua artificial" que iluminará as ruas
à noite, substituindo a iluminação pública.
Muito além da 'bugiganga':
China é principal fonte de produtos tecnológicos para o Brasil. (sputniknews)
Nenhum comentário:
Postar um comentário