sábado, 30 de maio de 2020

Programa de energia solar em moradias de baixa renda

ABSOLAR propõe criação de programa de energia solar em moradias de baixa renda.
Proposta pode trazer uma economia de R$ 817 milhões ao longo de 25 anos nas contas de luz e aumentar a arrecadação direta e indireta em R$ 237 milhões aos cofres públicos
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apresentou uma proposta de criação de um programa emergencial voltado à instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica em moradias de baixa renda contemplados pelo Tarifa Social. A entidade estima que a destinação de R$ 350 milhões por mês, num período de 90 dias, para a iniciativa possibilitaria a implementação de 87,5 mil sistemas e economia líquida de R$ 817 milhões ao longo de 25 anos de vida útil dos equipamentos.
“A ABSOLAR tomou conhecimento de que o Congresso Nacional e o Governo Federal estudam alternativas para isentar da cobrança de energia elétrica os brasileiros de baixa renda cadastrados no programa Tarifa Social por um período de três meses. A medida seria um importante alento à parcela mais frágil da população brasileira, impactada pela atual situação extraordinária e inédita de pandemia da COVID-19, representando um investimento estimado em R$ 350 milhões por mês, totalizando R$ 1,05 bilhão no referido período”, diz o presidente executivo da entidade, Rodrigo Sauaia, em ofício enviado ao presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, ao presidente do Senado, David Alcolumbre, e ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Unidades do Minha Casa, Minha Vida poderão ter painéis solares.
Sauaia acredita que a proposta da ABSOLAR poderia contribuir com o esforço em viabilizar a redução dos impactos econômicos e trazer alívio financeiro à população de baixa renda, além de fortalecimento da recuperação da economia, geração de novas oportunidades de empregos e contribuição aos cofres públicos.
“O programa proporcionaria economia imediata e duradoura nas contas de energia elétrica desses consumidores vulneráveis e uma expressiva redução nos custos estruturais da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que levaria, em consequência, uma possível redução na conta de luz de todos os demais consumidores brasileiro dado que hoje são eles que arcam com a CDE”.
Moradias populares usam energia solar para o sistema de aquecimento de água.
A ABSOLAR também avalia que a medida levaria à arrecadação direta e indireta de R$ 237 milhões ao longo dos 25 anos de operação dos sistemas e economizaria cerca de R$ 253 milhões na CDE no período. “Cabe destacar que, dada as características dos sistemas a serem instalados, tal programa e instalação poderiam ser estruturados rapidamente, correspondendo à urgência do momento”, aponta o documento. (portalsolar)

Um comentário:

Luiz Gomes disse...

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