Em menos de seis meses, o serviço de coleta de óleo doméstico passou dois 2 mil litros por mês para seis mil. O trabalho teve início em setembro do ano passado. O aumento de 200% mostra que mais pessoas deixaram de jogar o óleo utilizado no preparo dos alimentos pelo ralo da pia e passaram a dar a destinação correta para esse produto: a reciclagem, evitando a contaminação da água dos rios.
Segundo Igor Arantes, da empresa Disk Oleo, a solicitação em Piracicaba tem aumentado, mas houve também grande procura das cidades da região, como Águas de São Pedro, São Pedro, Anhembi, Rio Claro, Limeira, Americana, Charqueada. "Estamos atuando num raio de 80 quilômetros. Nesses locais temos parceria com as prefeituras que disponibilizam um local para as pessoas deixarem o óleo", contou.
Em Piracicaba, a coleta é feita nas residências. "Para solicitar o serviço a pessoa precisa ter no mínimo dois litros de óleo usado. Geralmente as pessoas colocam em uma garrafa PET. Na coleta a pessoa recebe um cupom para concorrer a prêmios mensais".
O óleo coletado é encaminhado para uma usina de biodiesel. "O combustível feito com esse óleo de cozinha reciclado, o biodiesel, emite 65% menos gás carbônico (CO2) que o diesel comum e não emite enxofre, que é lançado no ar pelo combustível de petróleo", contou.
A estimativa é que um litro de óleo de cozinha, jogado pelo ralo da pia contamine até um milhão de água. Essa quantidade seria suficiente para uma pessoa viver por cerca de 14 anos, segundo Ana Maria de Meira, educadora do USP Recicla, um projeto da Universidade de São Paulo.
SABÃO. Ana Maria ensinou que outra forma de evitar que o óleo de fritura seja jogado no esgoto é transformá-lo em sabão. O potencial poluidor desse sabão é menor do que o óleo ou os detergentes líquidos mais usados. "Há alguns estudos que mostram que a cadeia química do sabão feito com o óleo se quebra mais facilmente do que a do detergente comum, que apesar de ser biodegradável é o responsável pela espuma que podemos observar nos rios poluídos", disse.
O preparo desse sabão é ensinado em oficinas do USP Recicla. Ana Maria alerta que é sempre recomendado o uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), como luvas de borracha e máscara no rosto. "Não pode preparar o sabão em recipientes metal, como alumínio, porque ocorre uma reação química que pode provocar acidentes. O sabão tem de ser preparado em um balde de plástico e de preferência usar um cabo de vassoura para misturar. Desse modo a pessoa fica mais afastada dos produtos. Ele nunca deve ser feito na presença de crianças", alertou
A culinarista Claudete Cury faz esse sabão constantemente e aprova o resultado na limpeza. "Os guardanapos de cozinha ficam sem manchas e brancos. Esse sabão é muito bom para lavar roupas e também louças", disse.
Segundo ela, o sabão é fácil de fazer, mas durante o preparo, é preciso mexer a mistura sem parar, por cerca de 20 minutos, até dar o ponto de engrossar.
Segundo Igor Arantes, da empresa Disk Oleo, a solicitação em Piracicaba tem aumentado, mas houve também grande procura das cidades da região, como Águas de São Pedro, São Pedro, Anhembi, Rio Claro, Limeira, Americana, Charqueada. "Estamos atuando num raio de 80 quilômetros. Nesses locais temos parceria com as prefeituras que disponibilizam um local para as pessoas deixarem o óleo", contou.
Em Piracicaba, a coleta é feita nas residências. "Para solicitar o serviço a pessoa precisa ter no mínimo dois litros de óleo usado. Geralmente as pessoas colocam em uma garrafa PET. Na coleta a pessoa recebe um cupom para concorrer a prêmios mensais".
O óleo coletado é encaminhado para uma usina de biodiesel. "O combustível feito com esse óleo de cozinha reciclado, o biodiesel, emite 65% menos gás carbônico (CO2) que o diesel comum e não emite enxofre, que é lançado no ar pelo combustível de petróleo", contou.
A estimativa é que um litro de óleo de cozinha, jogado pelo ralo da pia contamine até um milhão de água. Essa quantidade seria suficiente para uma pessoa viver por cerca de 14 anos, segundo Ana Maria de Meira, educadora do USP Recicla, um projeto da Universidade de São Paulo.
SABÃO. Ana Maria ensinou que outra forma de evitar que o óleo de fritura seja jogado no esgoto é transformá-lo em sabão. O potencial poluidor desse sabão é menor do que o óleo ou os detergentes líquidos mais usados. "Há alguns estudos que mostram que a cadeia química do sabão feito com o óleo se quebra mais facilmente do que a do detergente comum, que apesar de ser biodegradável é o responsável pela espuma que podemos observar nos rios poluídos", disse.
O preparo desse sabão é ensinado em oficinas do USP Recicla. Ana Maria alerta que é sempre recomendado o uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), como luvas de borracha e máscara no rosto. "Não pode preparar o sabão em recipientes metal, como alumínio, porque ocorre uma reação química que pode provocar acidentes. O sabão tem de ser preparado em um balde de plástico e de preferência usar um cabo de vassoura para misturar. Desse modo a pessoa fica mais afastada dos produtos. Ele nunca deve ser feito na presença de crianças", alertou
A culinarista Claudete Cury faz esse sabão constantemente e aprova o resultado na limpeza. "Os guardanapos de cozinha ficam sem manchas e brancos. Esse sabão é muito bom para lavar roupas e também louças", disse.
Segundo ela, o sabão é fácil de fazer, mas durante o preparo, é preciso mexer a mistura sem parar, por cerca de 20 minutos, até dar o ponto de engrossar.
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