Estudo mostra óleo de palma e cana de açúcar como culturas de energia mais sustentáveis.
A cana de açúcar produzida no Brasil e o óleo de palma da Malásia e da Indonésia foram classificados como os biocombustíveis mais sustentáveis da atual geração, de acordo com pesquisas da Wageningen University, da Holanda.
Pesquisadores do departamento de ciências da planta da universidade compararam nove safras considerando a erosão do solo, a água usada para cada unidade de energia produzida e o uso de nitrogênio, segundo Sander de Vries, autor do estudo comparativo.
Em termos de energia líquida, a cana de açúcar tem a melhor pontuação entre as culturas energéticas. “O milho, que pontua menos, é 10% da cana”, explica De Vries.
A produção de biocombustíveis elevou a 83 bilhões de litros em 2008, e representaram 1,5% do consumo global de transporte de combustível, de acordo com a Agência Internacional de Energia. Os biocombustíveis da primeira geração têm enfrentado uma “crítica pesada” sobre seus efeitos no ambiente a longo prazo.
Sorgo na China, bem como óleo de palma e cana-de-açúcar, faz o uso mais eficiente da terra, água, nitrogênio e pesticidas para produzir uma unidade de energia, de acordo com o estudo publicado na revista Biomass and Bioenergy. Desde que a florestas não sejam desmatadas para essas três culturas, elas produzem "muito menos" gases de efeito estufa do que os combustíveis fósseis, segundo o estudo.
“Gasta-se muita água para produzir cana de açúcar, mas, no equilíbrio, você tem um grande retorno”, explicou De Vries. “Você recebe de volta muita cana de açúcar”.
Nove criterios
As culturas foram comparadas por um ranking contra o melhor desempenho de plantas em cada um dos nove critérios, disse De Vries. Açúcar de beterraba na Europa, mandioca na Tailândia e soja no Brasil tiveram uma classificação média, de acordo com o estudo.
"Em cada caso, olhamos para a área de produção dominante. Com relação à erosão, o óleo de palma tem uma boa pontuação, canola também. A soja não é boa em termos de energia líquida, mas é em termos de eficiência de nitrogênio”.
O óleo de palma foi mais sustentável em relação à manutenção da qualidade do solo, de acordo com o estudo, que ignorou os efeitos sobre as sociedades, economias e biodiversidade.
O milho dos Estados Unidos e o trigo da Europa, usados para produzir etanol, tiveram a pior pontuação das nove culturas, em sustentabilidade.
"É preciso muita energia para processar essas culturas", disse De Vries. "Para o milho é positivo. Já para o Para o trigo, o equilíbrio entre as reduções de gases com efeito de estufa é zero".
A cana de açúcar produzida no Brasil e o óleo de palma da Malásia e da Indonésia foram classificados como os biocombustíveis mais sustentáveis da atual geração, de acordo com pesquisas da Wageningen University, da Holanda.
Pesquisadores do departamento de ciências da planta da universidade compararam nove safras considerando a erosão do solo, a água usada para cada unidade de energia produzida e o uso de nitrogênio, segundo Sander de Vries, autor do estudo comparativo.
Em termos de energia líquida, a cana de açúcar tem a melhor pontuação entre as culturas energéticas. “O milho, que pontua menos, é 10% da cana”, explica De Vries.
A produção de biocombustíveis elevou a 83 bilhões de litros em 2008, e representaram 1,5% do consumo global de transporte de combustível, de acordo com a Agência Internacional de Energia. Os biocombustíveis da primeira geração têm enfrentado uma “crítica pesada” sobre seus efeitos no ambiente a longo prazo.
Sorgo na China, bem como óleo de palma e cana-de-açúcar, faz o uso mais eficiente da terra, água, nitrogênio e pesticidas para produzir uma unidade de energia, de acordo com o estudo publicado na revista Biomass and Bioenergy. Desde que a florestas não sejam desmatadas para essas três culturas, elas produzem "muito menos" gases de efeito estufa do que os combustíveis fósseis, segundo o estudo.
“Gasta-se muita água para produzir cana de açúcar, mas, no equilíbrio, você tem um grande retorno”, explicou De Vries. “Você recebe de volta muita cana de açúcar”.
Nove criterios
As culturas foram comparadas por um ranking contra o melhor desempenho de plantas em cada um dos nove critérios, disse De Vries. Açúcar de beterraba na Europa, mandioca na Tailândia e soja no Brasil tiveram uma classificação média, de acordo com o estudo.
"Em cada caso, olhamos para a área de produção dominante. Com relação à erosão, o óleo de palma tem uma boa pontuação, canola também. A soja não é boa em termos de energia líquida, mas é em termos de eficiência de nitrogênio”.
O óleo de palma foi mais sustentável em relação à manutenção da qualidade do solo, de acordo com o estudo, que ignorou os efeitos sobre as sociedades, economias e biodiversidade.
O milho dos Estados Unidos e o trigo da Europa, usados para produzir etanol, tiveram a pior pontuação das nove culturas, em sustentabilidade.
"É preciso muita energia para processar essas culturas", disse De Vries. "Para o milho é positivo. Já para o Para o trigo, o equilíbrio entre as reduções de gases com efeito de estufa é zero".
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