Para o pesquisador Dilson Cáceres, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), para que o pinhão-manso se torne uma cultura comercial e seu óleo passe a servir de matéria-prima para a produção de biodiesel um longo caminho precisa ser percorrido. A começar pelo melhoramento genético da espécie. Segundo ele, o cultivo do pinhão-manso apresenta uma série de problemas, como doenças desconhecidas e, portanto, difíceis de serem controladas. O pesquisador também cita a maturação não uniforme dos frutos. Ou seja, numa mesma planta é possível encontrar tanto brotos florescendo, quanto frutos em ponto de colheita e até secos.
Conforme o especialista, para que uma espécie seja usada para a produção de biodiesel em escala industrial é preciso que ela se torne uma cultura. E, para tanto, deve ter capacidade de produzir grandes colheitas para ser viável economicamente. "O pinhão-manso ainda está distante disso, pois sem a maturação uniforme não é possível fazer colheita mecânica, apenas a manual e esta ainda requer repasses, o que aumenta o custo."
Cáceres estende sua previsão também para outras espécies cogitadas como produtoras de óleo para biodiesel, como mamona, macaúba e abacate. Para ele, falta domínio de tecnologias de produção para essas cultivares. "Sabe-se que a mamona pode produzir até 4 mil quilos de óleo por hectare. No entanto, o que se vê no campo é a extração de apenas mil quilos/hectare", diz. "Por essa razão, quase todos os 2 bilhões de litros de biodiesel que o País irá produzir este ano virá de uma cultura que possui tecnologias de produção bem conhecidas: a soja, embora ela seja grande produtora de proteínas e menos de óleo."
Mesmo com todos as barreiras, Cáceres crê que espécies como o pinhão-manso podem, sim, ser usadas como grandes fornecedoras de óleo para biodiesel. "O que me faz acreditar é que há uma grande quantidade de pesquisadores e extensionistas trabalhando para este fim, tanto no melhoramento genético quanto em técnicas agrícolas."
Conforme o especialista, para que uma espécie seja usada para a produção de biodiesel em escala industrial é preciso que ela se torne uma cultura. E, para tanto, deve ter capacidade de produzir grandes colheitas para ser viável economicamente. "O pinhão-manso ainda está distante disso, pois sem a maturação uniforme não é possível fazer colheita mecânica, apenas a manual e esta ainda requer repasses, o que aumenta o custo."
Cáceres estende sua previsão também para outras espécies cogitadas como produtoras de óleo para biodiesel, como mamona, macaúba e abacate. Para ele, falta domínio de tecnologias de produção para essas cultivares. "Sabe-se que a mamona pode produzir até 4 mil quilos de óleo por hectare. No entanto, o que se vê no campo é a extração de apenas mil quilos/hectare", diz. "Por essa razão, quase todos os 2 bilhões de litros de biodiesel que o País irá produzir este ano virá de uma cultura que possui tecnologias de produção bem conhecidas: a soja, embora ela seja grande produtora de proteínas e menos de óleo."
Mesmo com todos as barreiras, Cáceres crê que espécies como o pinhão-manso podem, sim, ser usadas como grandes fornecedoras de óleo para biodiesel. "O que me faz acreditar é que há uma grande quantidade de pesquisadores e extensionistas trabalhando para este fim, tanto no melhoramento genético quanto em técnicas agrícolas."
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