Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável, a
Brasil Kirin, uma das maiores empresas de bebidas do País, tem investido
e implantado projetos de melhoria de eficiência energética, aumentando
o uso de fontes de energia renováveis. Entre as ações estão: a
construção de um parque eólico para geração de eletricidade; e, em energia
térmica, o reaproveitamento de biogás, a utilização de biomassa em
substituição ao óleo combustível utilizado nas caldeiras, o fracionamento
do sistema de refrigeração e a adoção de equipamentos para otimização
dos processos.
Com investimentos superiores a R$ 100 milhões, o parque
eólico da Brasil Kirin, localizado em Acaraú (CE), deve iniciar suas operações
no segundo semestre de 2014 e irá gerar 35% da energia utilizada pela empresa
em todo o País. O parque terá uma área física de 214 hectares e sua energia
gerada será totalmente aproveitada em algumas unidades da companhia. Segundo
dados do Ministério das Minas e Energia, a energia gerada neste parque poderia
abastecer uma cidade de mais de 200 mil habitantes, equivalente ao consumo de
aproximadamente 60 mil residências.
“Com o uso da energia eólica, reduziremos a emissão de 30
mil toneladas de CO2 por ano, alinhando otimização de custos
operacionais à redução de emissões de gases causadores do efeito estufa”, explica
Newton Santana, gerente de Desenvolvimento de Operações da Brasil Kirin.
O parque será montado em parceria com a empresa portuguesa
Tecneira, pertencente ao Grupo ProCME, em uma concessão de 20 anos do local.
Este será mais um dos 96 parques eólicos em funcionamento no Brasil e aumentará
a representação de energia eólica, que é de 1,59% (dados de julho de 2013) no
país, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Eficiência térmica – Em eficiência energética térmica, o
projeto de reaproveitamento do biogás (combustível renovável) gerado no
tratamento dos efluentes líquidos das unidades fabris da Brasil Kirin foi
implantado há três anos com objetivo de reduzir a utilização do gás natural.
Com o projeto, a empresa conseguiu reduzir em cerca de 5% a demanda dessa fonte
de energia não renovável gerando ganhos ambientais e também econômicos.
“O biogás queimado na estação de tratamento de efluentes
líquidos, agora, passa por um pré-tratamento e é disponibilizado nas caldeiras
das fábricas. Desta forma, a Brasil Kirin reforça seu compromisso com o
desenvolvimento sustentável”, diz Alexandre Sanchez, vice-presidente de
Operações.
O projeto está em funcionamento nas unidades de Alagoinhas
(BA), Cachoeiras de Macacu (RJ), Horizonte (CE), Igrejinha (RS), Itu (SP) e
Recife (PE).
Ainda em energia térmica, a companhia também investe em
biomassa, que substitui o óleo combustível utilizado nas caldeiras, outra fonte
de energia não renovável. Desde 2008, a unidade de Caxias (MA) queima bambu e
casca de babaçu. Na fábrica de Alexânia (GO) a queima do bagaço da cana e
cavaco de madeira de reflorestamento acontece desde 2012.
Com os projetos de biogás e biomassa, a empresa já reduziu
em 22% as emissões de CO2. O investimento total em ambos os projetos
foi de aproximadamente R$ 9 milhões.
A Brasil Kirin possui outras iniciativas de aumento de
eficiência energética, como a otimização do regime de utilização dos
compressores para refrigeração nos processos fabris, implementados nas unidades
de Itu (SP) e Alagoinhas (BA) há cerca de três anos. A redução foi de 7% no
consumo de energia total na fábrica de Itu e 4% em Alagoinhas.
Investindo em tecnologia e equipamentos, algumas
fábricas utilizam o economizer, equipamento que captura gases quentes das
chaminés das caldeiras para aquecer a água de alimentação das mesmas, reduzindo
assim o combustível utilizado. O Pfaduko é outro equipamento, utilizado na
fábrica de Alagoinhas (BA), com o objetivo de reaproveitamento de energia
térmica na cozinha da cervejaria. (ambienteenergia)
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