Copa do mundo 2014: dez tecnologias presentes nos estádios
Conheça algumas das
novidades que veremos na Copa do Mundo de 2014.
Catracas
inteligentes
Um dos itens que
ainda não foram confirmados, mas que deve habitar os estádios é a catraca que
traz câmeras de alta definição acopladas à sua parte superior. Com essa
tecnologia, os gestores de segurança do evento poderão identificar cada
torcedor visualmente, sabendo qual é o seu ingresso, o setor e qual o assento
que ele está ocupando.
Além disso, as
catracas também devem ser motorizadas, ou seja, quem entra no estádio não
precisa empurrá-las para passar, pois elas se movimentam automaticamente.
Graças à esse mecanismo, caso haja a necessidade de um escoamento rápido de
público, basta uma ordem feita por meio do software de controle para que todas
tenham as suas hastes “abaixadas” automaticamente, permitindo a fluência rápida
das multidões.
Monitoramento e
segurança
Todos os estádios da
Copa do Mundo contarão com dezenas de câmeras para monitorar o público – tudo
visando a segurança de quem deseja acompanhar os jogos. A Arena Fonte Nova, na
Bahia, por exemplo, tem nada menos do que 227 câmeras espalhadas por todos os
setores do estádio – incluindo áreas estratégicas dentro e fora da praça
esportiva.
Câmeras em todos os
cantos
Para ajudar no
reconhecimento de qualquer baderneiro, o sistema instalado capta imagens em
alta definição, o que permite a utilização do zoom para que a polícia consiga
ver até mesmo as feições e detalhes das roupas dos torcedores que arranjarem
problemas. Vale lembrar que o Tecmundo mostrou um sistema semelhante no começo
do ano passado.
Tudo isso fica
ligado a uma central de monitoramento que acompanha tudo em tempo real. Ainda
usando o estádio baiano como exemplo, lá uma equipe de 18 profissionais
acompanhará o fluxo de pessoas e veículos dentro do estádio e também em todo o
seu entorno. Caso haja necessidade, eles poderão acionar rapidamente a polícia,
os bombeiros ou equipes de saúde.
Centrais de controle
Junto às centrais de
segurança ficarão também salas com pessoal especializado no controle técnico do
estádio. Por meio desse local é que serão controlados diversos recursos
eletrônicos das praças esportivas, como iluminação, funcionamento das câmeras,
telões, entre outros.
Conectividade e 4G
A implantação do 4G
a tempo da Copa do Mundo tem sido amplamente discutida na mídia nos últimos
meses – principalmente devido à proximidade do chamado “evento teste”, a Copa
das Confederações, que acontece no próximo mês de junho em seis das doze sedes
da Copa do Mundo de 2014.
4G em todas as
cidades-sede da Copa (Fonte da imagem: Divulgação/Assessoria de Imprensa
Anatel/SinclairMaia)
A Anatel, em
conjunto com as operadoras, vem correndo atrás do prejuízo e já conseguiu
garantir a banda larga de quarta geração em todas as sedes do evento. A
expectativa é que todas as cidades que sediarão a Copa do Mundo também contem
com a tecnologia.
Para garantir que a
conexão nas praças esportivas seja de alta qualidade, todos os estádios terão
antenas 4G em sua estrutura. Além disso, muitos estádios terão também WiFi
gratuito em todas as suas dependências, algo que já era feito em alguns lugares
antes mesmo da vinda do evento ao Brasil.
Painéis de LED
A iluminação externa
dos estádios é algo que deve promover um espetáculo à parte durante o mundial.
Inspirados pela Allianz Arena, em Munique, que dá um show de cores desde que
foi inaugurada antes da copa da Alemanha, em 30 de maio de 2005. Na cidade,
dois times utilizam o estádio e, dependendo do evento, as suas cores mudam,
alternando-se entre o azul e o vermelho.
Painel deve ser o
maior do mundo presente em estádios
Aqui, diversos
estádios também utilizarão modernos esquemas de iluminação. A sede em São
Paulo, por exemplo, terá a maior fachada de LEDs criada para um estádio em todo
o planeta. Isso foi conseguido graças a uma parceria com a alemã Osram.
A Arena Corinthians
contará com um painel luminoso de 170 metros de comprimento e 20 metros de
altura. Ao todo, ele será composto por nada menos do que 34 mil LEDs e será
capaz de exibir vídeos, lances dos jogos, informações e anúncios publicitários
mesmo durante as partidas.
Iluminação da Arena
Pernambuco
Já a Arena da
Baixada, em Curitiba, não terá uma fachada tão grande, mas o seu painel frontal
também deverá chamar a atenção, medindo cerca de 80 metros de largura. Além
disso, o seu projeto arquitetônico prevê uma iluminação em volta de todo o
estádio, algo que o transforma em uma espécie de caixa luminosa no meio da
capital paranaense. A Arena Pernambuco também segue esse estilo moderno de
construção.
Coberturas
inteligentes
Falando na cidade, a
casa do Atlético Paranaense chama a atenção por ser a única sede da Copa do
Mundo a contar com um teto retrátil. Caso seja necessário, o estádio poderá
ficar totalmente coberto em apenas 15 minutos – algo muito bem-vindo em uma
cidade com um clima tão maluco como Curitiba (nós do Tecmundo sabemos muito bem
disso!).
Cobertura da Arena
da Baixada vista por dentro e por fora
Outros estádios,
como a Arena Fonte Nova, contarão com um sistema de captação de águas pluviais
instalados no teto e que levam o precioso líquido para reservatórios
subterrâneos. Com isso, eles poderão aproveitar a água da chuva em sistemas de
irrigação e limpeza. Além disso, alguns utilizarão películas especiais e que se
limpam automaticamente, eliminando o gasto de recursos com água e produtos
químicos.
Telões
As telas de LED
também povoarão os estádios em suas estruturas internas. Todos contarão com
telões para informar a torcida sobre todos os acontecimentos da partida. O
Maracanã, por exemplo, terá quatro telões com nada menos do que 98 metros
quadrados cada um.
Telões do Maracanã
sendo testados
Além disso,
espalhados por todos os ambientes e estruturas dos estádios haverá diversas
TVs. Nelas serão exibidos os lances das partidas (e de outros jogos que
aconteçam simultaneamente), mensagens publicitárias e demais informações sobre
a Copa do Mundo.
Gerando energia
Com tantas telas
assim, você deve estar se perguntando: “Mas e de onde vai sair toda essa
energia?”. Diversos estádios contarão com sistemas para geração de energia. Por
se tratarem de estruturas enormes, eles poderão contar com uma boa quantidade
de células fotovoltaicas. Praticamente todas as praças esportivas deverão
aproveitar tal recurso, inclusive gerando energia suficiente para abastecer
milhares de casas.
A bola entrou ou
não?
Uma das principais
polêmicas do mundo do futebol está prestes a desaparecer. Após ter sido testada
no último Mundial de Clubes, a tecnologia para verificar se uma bola entrou –
ou não – foi oficialmente adotada pela FIFA e deve fazer parte dos jogos da
Copa das Confederações e também da Copa do Mundo.
No “evento teste”, a
entidade escolheu a tecnologia fornecida pela empresa GoalControl e, se tudo
correr como o planejado, eles também deverão instalar o seu sistema para todos
os estádios da Copa. O projeto da companhia prevê a instalação de sete câmeras
espalhadas em pontos estratégicos.
Elas contam com
computadores próprios e trabalham interligadas, abastecendo um PC com um
software que controla todo o seu funcionamento. Essas câmeras mapeiam o campo
de jogo, identificam onde a bola está e produzem mais de 400 imagens por
segundo – todas em 3D e em alta definição.
Spidercam
Além da transmissão
em três dimensões e das imagens em Full HD, outro ponto que deve chamar a nossa
atenção ao assistir a Copa do Mundo é a incrível capacidade da Spidercam de
pegar imagens verdadeiramente espetaculares.
O recurso já é uma
ferramenta comum nos grandes eventos esportivos. Trata-se de uma câmera
acoplada a 16 cabos de aço posicionados na vertical e na horizontal na parte
superior do estádio. É por meio deles que ela é capaz de viajar por todo o
local, cobrindo os lances bem de pertinho.
Tudo é controlado
por uma central, e o equipamento tem uma liberdade quase que absurda de
movimentação, podendo girar rapidamente em 360 graus, utilizar o seu poderoso
zoom e acompanhar contra-ataques com uma precisão tão grande que você chega a
pensar que está lá no estádio acompanhando a partida. (sucesumg)
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