Até o final de julho – durante todo o período da Copa do
Mundo –, a Gol Linhas Aéreas terá realizado 200 voos comerciais abastecidos com
uma mistura de 4% de biocombustível. Ao todo serão consumidos dois milhões de
litros da mistura que evitarão a emissão de aproximadamente 218 toneladas de
gás carbônico durante o projeto – o equivalente ao plantio de 1.335 árvores.
Entre os voos estão incluídos os com a Seleção Brasileira.
O combustível utilizado na iniciativa é fabricado pela
norte-americana Honeywll a partir de óleo de milho não comestível e óleos e
gorduras residuais.
Os voos partirão todos do Aeroporto do Galeão, no Rio de
Janeiro, com destino às cidades que receberão jogos do mundial de futebol.
“Este é mais um passo para a preparação e incentivo da infraestrutura
aeroportuária brasileira para o uso contínuo do bioquerosene, inclusive nos
eventos esportivos mundiais”, contou Sergio Quito, diretor de operações da
companhia aérea sinalizando que o projeto faz parte de uma iniciativa maior
para a redução das emissões de gases do efeito estufa da empresa. Ainda segundo
o executivo, no ano passado, a Gol adoto uma serei de medidas para a redução do
consumo de combustível que reduziu as emissões em 12 mil toneladas.
Não é de hoje que a Gol já vem flertando com o uso de
bioquerosene. Os primeiros passos da companhia foram dados em 2012 durante a
Rio+20 quando a empresa realizou seu primeiro teste com
biocombustíveis. No começo do mês, a empresa fez o primeiro voo comercial usando
o combustível renovável.
Metas
A indústria de aviação é responsável por 2% das emissões de dióxido de carbono globais, mas as emissões da indústria vêm aumentando nos últimos anos. Isso levou a IATA determinar que o setor deve zerar o crescimento das emissões até 2020 e reduzi-las em 50% até 2050.
A indústria de aviação é responsável por 2% das emissões de dióxido de carbono globais, mas as emissões da indústria vêm aumentando nos últimos anos. Isso levou a IATA determinar que o setor deve zerar o crescimento das emissões até 2020 e reduzi-las em 50% até 2050.
O Brasil é um peça-chave nesse esforço. O país está em vias
de se tornar o quarto maior mercado de tráfego aéreo do mundo e, por isso, tem
visto suas emissões relacionadas à aviação dispararem – entre 2000 e 2010 o
setor aéreo no Brasil aumento a liberação de gás carbônico em 39,7% contra
apenas 5% no restante do mundo. (biodieselbr)
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