segunda-feira, 30 de junho de 2014

Gol realizará 200 voos com biocombustível durante a Copa

Até o final de julho – durante todo o período da Copa do Mundo –, a Gol Linhas Aéreas terá realizado 200 voos comerciais abastecidos com uma mistura de 4% de biocombustível. Ao todo serão consumidos dois milhões de litros da mistura que evitarão a emissão de aproximadamente 218 toneladas de gás carbônico durante o projeto – o equivalente ao plantio de 1.335 árvores. Entre os voos estão incluídos os com a Seleção Brasileira.
O combustível utilizado na iniciativa é fabricado pela norte-americana Honeywll a partir de óleo de milho não comestível e óleos e gorduras residuais. 
Os voos partirão todos do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino às cidades que receberão jogos do mundial de futebol. “Este é mais um passo para a preparação e incentivo da infraestrutura aeroportuária brasileira para o uso contínuo do bioquerosene, inclusive nos eventos esportivos mundiais”, contou Sergio Quito, diretor de operações da companhia aérea sinalizando que o projeto faz parte de uma iniciativa maior para a redução das emissões de gases do efeito estufa da empresa. Ainda segundo o executivo, no ano passado, a Gol adoto uma serei de medidas para a redução do consumo de combustível que reduziu as emissões em 12 mil toneladas.
Não é de hoje que a Gol já vem flertando com o uso de bioquerosene. Os primeiros passos da companhia foram dados em 2012 durante a Rio+20 quando  a empresa realizou seu primeiro teste com biocombustíveis. No começo do mês, a empresa fez o primeiro voo comercial usando o combustível renovável.
Metas
A indústria de aviação é responsável por 2% das emissões de dióxido de carbono globais, mas as emissões da indústria vêm aumentando nos últimos anos. Isso levou a IATA determinar que o setor deve zerar o crescimento das emissões até 2020 e reduzi-las em 50% até 2050.
O Brasil é um peça-chave nesse esforço. O país está em vias de se tornar o quarto maior mercado de tráfego aéreo do mundo e, por isso, tem visto suas emissões relacionadas à aviação dispararem – entre 2000 e 2010 o setor aéreo no Brasil aumento a liberação de gás carbônico em 39,7% contra apenas 5% no restante do mundo. (biodieselbr)

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