O fabricante japonês
de sistemas fotovoltaicos Kyocera anunciou a construção no
oeste do Japão da maior central solar flutuante do mundo. Os trabalhos
começarão em setembro e a exploração em abril de 2015, afirma a empresa
japonesa em um comunicado.
Os painéis serão
instalados em dois reservatórios de água na cidade de Kato, na prefeitura de
Hyogo, e terão uma capacidade total de 2,9 megawatts divididos entre um sistema
com uma potência de 1,7 MW, “o mais importante do planeta”, e outra de 1,2 MW.
O objetivo é gerar
3.300 megawatts/hora por ano, a eletricidade necessária para alimentar 920
casas, segundo a mesma fonte.
A construção de
centrais solares flutuantes tenta responder à falta de terrenos compatíveis, um
problema que limita as possibilidades de instalação de grandes centrais no
arquipélago.
Por sua vez, os
reservatórios são abundantes no país, alega a Kyocera, que espera alcançar uma
potência instalada de 60 MW até março de 2015, com ao menos trinta usinas
flutuantes.
O grupo criou em 2012
uma empresa conjunta com a Century Tokyo Leasing para construir e explorar
centrais solares no Japão.
Desde que este
projeto começou, já foram construídos 28 parques solares de diferentes tipos,
11 dos quais já estão ativos.
Desde o acidente
nuclear de Fukushima, em março de 2011, que significou a parada dos reatores do
país (que produziam mais de um quarto da eletricidade), o Japão tenta promover
as energias renováveis, embora sem renunciar à energia nuclear. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário