Aparelho solar flutuante gera energia no meio do oceano
Sistema inteiro é feito de células de silício fotovoltaico à
prova d’água e durável o suficiente para resistir a condições climáticas
desfavoráveis.
Uma vez que os corpos d’água, como oceanos, lagos e represas
recebem luz solar direta, sem problemas causados pelo sombreamento, as células
solares seriam mais ativas e capazes de produzir mais eletricidade. O projeto
nomeado Liquid Solar Array (LSA), criado pela empresa australiana Sunengy,
consiste em colocar um concentrador de energia solar no meio do oceano.
O sistema inteiro é feito de células de silício fotovoltaico
à prova d’água e durável o suficiente para resistir a condições climáticas
desfavoráveis, que funciona como uma lente que concentra a luz nas células
solares com uma eficiência ideal.
O concentrador foca a radiação incidente sobre o fotodiodo
colocado em um ponto, que de acordo com a física, será o foco fundamental. Toda
a planta solar será na forma de uma enorme balsa que irá flutuar sobre a água.
O projeto visa o desenvolvimento de uma fazenda solar em
locais como oceanos, represas, lagos entre outros. Considerando as limitações
tecnológicas do momento, a fazenda flutuante será desenvolvida em conjunto com
usinas hidrelétricas, para complementar a sua produção de energética.
Uma vez que os corpos d’água, como oceanos, lagos e represas
recebem luz solar direta, sem problemas causados pelo sombreamento, as células
solares seriam mais ativas e capazes de produzir mais eletricidade.
Durante as condições de tempo favoráveis, este concentrador
converte toda a radiação incidente em força eletromotiva (EMF). Quando o tempo
estiver muito ruim, ela simplesmente submerge e depois surge novamente na
superfície da água, como uma boia, quando o tempo tornar-se favorável. Por
isso, é um sistema altamente econômico, que requer manutenção técnica mínima.
Décadas de experimentação tem sido feitas neste sentido.
Esta é uma nova abordagem na geração de energia não convencional, que não só
culmina na economia de combustível, mas ainda conserva a área cultivada de
terra usada para configurar uma fazenda solar funcional.
Para o mundo de hoje, que tem sede de maior quantidade de
recursos energéticos, o novo conceito de usinas de energia solar flutuante pode
ser uma fonte de contentamento.
O projeto australiano está sendo implementado em todo o
mundo, até mesmo na Índia. O custo de instalação inicial é de cerca de $ 1
milhão. Eles alegam que o sistema pode suportar todas as manifestações severas
da natureza.
Muitos testes estão sendo realizados em centros de pesquisa
de todo o mundo para conhecer a capacidade e eficiência desta matriz
energética. O sucesso do primeiro protótipo inspirou muitos outros países a
desenvolver uma planta solar flutuante. Entre eles estão a Índia, França,
Israel e Estados Unidos. A pesquisa está sendo feita na Índia pela Tata Power,
em colaboração com Sunenergy.
O EDF Group, da França, e a Synergy Solaris, de Israel, se
associaram para testar esta planta solar flutuante em Cadarache, França. Os
engenheiros ainda estão verificando o impacto ambiental deste projeto, sobre
como que a presença do LSA poderia afetar a penetração do oxigênio para
manutenção do ecossistema aquático. (auromachado)
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