Hidroelétrica de Belo Monte será a maior geradora de energia
do mundo.
Atualmente, cerca de 76,9% da energia elétrica produzida no
Brasil vem de usinas hidrelétricas. De acordo com dados do Governo Federal,
hoje existem 37 hidrelétricas no país e o plano é expandir o número. As usinas
hidrelétricas produzirem muito menos poluentes que outras fontes de energia e
não produzirem dejetos tóxicos ou radioativos, como as usinas nucleares.
A Usina Hidrelétrica de Belo Monte será a terceira maior
usina hidrelétrica do mundo, atrás de Três Gargantas, na China, e de Itaipu, na
fronteira entre Brasil e Paraguai. Sua localização é o Rio Xingu, próximo
ao município de Altamira, no norte do Pará. Quando ficar pronta, a
Usina de Belo Monte deve gerar o suficiente para atender ao consumo de 20
milhões de pessoas durante um ano.
O complexo Belo Monte na verdade será composto de 3
barragens. A primeira, será de 36 metros de altura, mais de 6 km2, e
criará um lago com uma superfície de 129 km2. Isto irá fornecer uma
estação de energia. Dois canais irão canalizar a água para outro reservatório
criado pela barragem de Belo Monte, que fornecerá outra usina. A barragem de
Belo Monte será de 90 metros de altura, mas apenas 3,5 km de largura, e criará
um lago de 42 km2.
No lado positivo, uma imensa quantidade de energia será
gerada, a hidrelétrica de Belo Monte é o maior projeto de hidrelétrica do
mundo. A capacidade prevista de Belo Monte ainda não é certa, mas é reivindicada
pela Eletrobrás, e deve abastecer o Estado do Pará (população 7,5 milhões). Uma
vez construídas, as despesas de funcionamento será mínima, e a energia elétrica
da usina, se fornecida continuamente, pode fazê-lo durante mais de 50 anos.
A Região Norte do Brasil carece de centrais elétricas de
base e isso faz com que a região seja recordista nacional de blecautes, situações
em que o fornecimento de energia elétrica é interrompido.
Para atender todas as necessidades da Região Norte do
Brasil, ela conta com várias pequenas usinas termelétricas. Só para termos
uma ideia da situação atendidos precária à época do “apagão”, 2001, esses
45% do território brasileiro eram por mais de 1.200
unidades geradoras que compunham uns 300 sistemas isolados de
fornecimento de energia elétrica e somavam uma potência total instalada de
2,6 GW; dos quais 2,1 GW eram providos por termelétricas,
algumas a gás natural.
O Brasil precisa de mais energia. A demanda no país, segundo
a Agência Internacional de Energia, deve crescer 2,2% ao ano entre 2009 e 2035.
Mais do que a média mundial, de 1,3%, e até do que a China, de 2%. Neste ritmo,
o Brasil precisaria dobrar sua capacidade de geração de energia a cada 12 anos.
Uma solução bastante viável que as empresas poderiam adotar, com o objetivo de
reduzir o consumo elétrico, seria o estudo de adequação tarifária.
A área alagada de 640 km2 é pequena. Tucuruí
ocupa 2 850 km2. Itaipu, 1 350. Também criticam o fato de que a
usina vai operar a 42% de sua capacidade, em média. Mas é o normal, por causa
das estiagens. E mais eficiente do que lá fora, que possui como média da sua
capacidade de operação:
ESPANHA – 21%
FRANÇA – 35%
BELO MONTE – 42%
EUA – 46%
BRASIL – 50%
Belo Monte tem a seu favor o fato de que a potência
instalada fará dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira, visto
que a Usina Hidrelétrica de Itaipu está localizada na fronteira
entre Brasil e Paraguai. A geração de energia limpa e a
autossuficiência na sua geração são um diferencial invejável para a maioria dos
países do planeta.
O maior atrativo é a geração de energia barata: mil
chuveiros ligados por uma hora dão um megawatt-hora (MWh). Em Belo Monte, 1 MWh
custará R$ 22. Essa energia tirada de uma usina eólica custaria R$ 99 e de uma
solar, quase R$ 200. (tecnocontrol)
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