Gastos com energia, água e
impressão podem ser reduzidos e sinalizam nova forma de ver o mundo, diz
ministro.
O ministro da Educação, Renato
Janine Ribeiro, assinou portaria em que determina que todos os órgãos e
unidades ligados ao Ministério da Educação (MEC), incluindo autarquias,
fundações e empresas públicas, façam “esforços” para a “melhoria da eficiência
do uso racional dos recursos públicos”.
“Basicamente tem quatro gastos
que podem ser reduzidos para gerar economia, mas que, sobretudo, sinalizam
outra forma de ver o mundo: energia elétrica, água, ar condicionado e impressão
de papéis. O primeiro ponto certamente, no tamanho do MEC, gera economia”, disse
Janine, em 17/04/15, durante um evento na capital paulista.
O documento lista uma série de
ações. Entre elas, promover a sustentabilidade ambiental, econômica e social,
melhorar a qualidade do gasto público por meio da eliminação do desperdício e
melhoria contínua da gestão dos processos e compartilhar experiências práticas
de sucesso relacionadas à educação e à administração pública.
O ministro indica ainda
iniciativas já existentes no governo como modelos a serem seguidos pelos
servidores ligados à pasta, como o Programa de Eficiência do Gasto Público e o
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica em Prédios Públicos
(Procel). A portaria também lança a Coletânea Desafio da Sustentabilidade,
produzida com a participação da sociedade cível, que deverá ser utilizada na
redução dos gastos com o consumo de energia elétrica e de água.
Evento
Janine participou da abertura da
Intercontinental Academia (ICA), evento científico que ocorreu na Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). “Temos de levar em conta que
estamos em um planeta finito. Os recursos naturais não dão para sustentar o
nível de consumo americano. Isso é necessário ser revisto.”
Segundo ministro, a mudança de
comportamento vai além da economia, tem importância ética. “Você não pode
desperdiçar o que é bem comum. Então, tem de haver uma atitude em relação ao
que pertence a todos. Não é mais a atitude do ‘se gasta à vontade porque
dinheiro público não tem dono’. Dinheiro público tem dono, somos nós. Então,
você pode reduzir despesas desnecessárias.” (OESP)
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