Energia: preocupação do governo
já é com o abastecimento em 2016
Braga adiantou que um projeto
para incentivar a geração distribuída será lançado em breve.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, apresentou em 15/04/15 um quadro otimista em relação ao
abastecimento de energia, tanto em 2015 quanto em 2016. Durante audiência
pública na Comissão de Minas e Energia, da Câmara dos Deputados, ele reforçou
que para este ano o risco de faltar energia é “praticamente zero”.
Paralelamente, o ministro listou medidas que estão em
curso para aumentar a segurança energética no ano que vem, mesmo que as chuvas
continuem escassas. Segundo ele, além da entrada da energia de projetos já programados,
o mercado deverá receber energia adicional de um leilão para atendimento da
ponta de carga e com fornecimento para o início de 2016; de proprietários de
geradores que participem da chamada pública da Agência Nacional de Energia
Elétrica; e do projeto de geração distribuída que será lançado em breve.
“O grande desafio agora é ter um sistema cada vez mais
seguro, mas que seja também mais barato, em equilíbrio. Uma série de medidas
estão sendo trabalhadas, olhando para 2016”, disse Braga.
Braga ainda assegurou que o realinhamento das tarifas
de energia elétrica está concluído, e que a partir de agora a tendência é de
redução dos reajustes nas contas de luz. Nos próximos três anos, o ministro
prevê que os preços deverão estar no patamar do mercado internacional. “Vivemos
viés de baixa (das tarifas) e esperamos até 2018 ter uma energia no Brasil que
seja competitiva com o preço de energia internacional, para que nossa indústria
seja competitiva no mercado nacional e internacional.”
O ministro esclareceu que o realinhamento decorreu da
necessidade de se praticar o “realismo tarifário”, cobrando-se o custo efetivo
da geração, elevado pela falta de chuvas e pelo consequente aumento da geração
termelétrica, que é mais cara. Como contrapartida desse realinhamento, que
normalizou as receitas das distribuidoras de energia, o ministro defendeu que
elas ampliem os investimentos em qualidade de serviços. (canalenergia)
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