segunda-feira, 20 de abril de 2015

Preocupação do governo com o abastecimento em 2016

Energia: preocupação do governo já é com o abastecimento em 2016
Braga adiantou que um projeto para incentivar a geração distribuída será lançado em breve.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, apresentou em 15/04/15 um quadro otimista em relação ao abastecimento de energia, tanto em 2015 quanto em 2016. Durante audiência pública na Comissão de Minas e Energia, da Câmara dos Deputados, ele reforçou que para este ano o risco de faltar energia é “praticamente zero”.
Paralelamente, o ministro listou medidas que estão em curso para aumentar a segurança energética no ano que vem, mesmo que as chuvas continuem escassas. Segundo ele, além da entrada da energia de projetos já programados, o mercado deverá receber energia adicional de um leilão para atendimento da ponta de carga e com fornecimento para o início de 2016; de proprietários de geradores que participem da chamada pública da Agência Nacional de Energia Elétrica; e do projeto de geração distribuída que será lançado em breve.
“O grande desafio agora é ter um sistema cada vez mais seguro, mas que seja também mais barato, em equilíbrio. Uma série de medidas estão sendo trabalhadas, olhando para 2016”, disse Braga.
Braga ainda assegurou que o realinhamento das tarifas de energia elétrica está concluído, e que a partir de agora a tendência é de redução dos reajustes nas contas de luz. Nos próximos três anos, o ministro prevê que os preços deverão estar no patamar do mercado internacional. “Vivemos viés de baixa (das tarifas) e esperamos até 2018 ter uma energia no Brasil que seja competitiva com o preço de energia internacional, para que nossa indústria seja competitiva no mercado nacional e internacional.”
O ministro esclareceu que o realinhamento decorreu da necessidade de se praticar o “realismo tarifário”, cobrando-se o custo efetivo da geração, elevado pela falta de chuvas e pelo consequente aumento da geração termelétrica, que é mais cara. Como contrapartida desse realinhamento, que normalizou as receitas das distribuidoras de energia, o ministro defendeu que elas ampliem os investimentos em qualidade de serviços. (canalenergia)

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