Em
2015, a geração distribuída alcançou
resultados significativos. Em outubro passado eram 1.000 adesões de
consumidores e, em dois meses, esse número chegou a 1.731 conexões. Isso
representa uma potência instalada de 16,5 megawatts (MW).
A
fonte mais utilizada pelos consumidores continua sendo a solar, com 1.675
adesões e 13,3 MW de potência instalada, seguida da eólica, com 33 instalações
e 121 KW. Outra importante fonte renovável, a biomassa, tem 1 MW de potência
instalada, com uma conexão registrada. Atualmente, o estado que possui mais
micro e minigeradores é Minas Gerais, com 333 conexões. Seguem o Rio de
Janeiro, com 203, e o Rio Grande do Sul, com 186.
Em
novembro de 2015, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
aprovou aprimoramentos na Resolução Normativa nº 482/2012 que criou o Sistema
de Compensação de Energia Elétrica e permite que o consumidor instale pequenos
geradores, tais como painéis solares fotovoltaicos e microturbinas eólicas.
Quando as mudanças entrarem em vigor, em março de 2016, será permitido o uso de
qualquer fonte renovável (solar, eólica, biomassa, hídrica e outras que sejam
desenvolvidas), além da cogeração qualificada.
A geração distribuída possibilita que a unidade consumidora troque energia com a
distribuidora local, com objetivo de reduzir o valor da sua fatura de energia
elétrica. Denomina-se microgeração distribuída a central geradora com potência
instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração distribuída aquela com potência
acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica),
conectadas na rede de distribuição por meio de instalações de unidades
consumidoras.
O
cenário atual apresenta um crescimento significativo da geração distribuída. Em
2012 eram apenas três conexões no território nacional e, hoje, 1.731
consumidores produzem energia em suas instalações. Os dados mostram também que
entre as classes de consumo, a residencial é expressivamente mais utilizada.
A geração de energia elétrica
perto do local de consumo traz uma série de vantagens sobre a geração centralizada
tradicional, tais como economia dos investimentos em transmissão, redução das
perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica. A
expansão da geração distribuída beneficia o consumidor-gerador, a economia do
país e os demais consumidores, pois esses benefícios se estendem a todo o
sistema elétrico. (ambienteenergia)
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