terça-feira, 26 de abril de 2016

O Japão triplicará produção de energia eólica

Japão irá triplicar produção de energia eólica até 2020.
O 1º projeto é uma fábrica de cerca de 40.000 kW na prefeitura de Akita, no norte do Japão, cuja construção deve começar em 2016.
O Japão vai triplicar a capacidade de produção de energia eólica (gerada pelos ventos) até 2020, segundo estimativa publicada pelo diário económico Nikkei, com base nos planos de investimentos das principais empresas do setor.
O jornal adianta que a Eurus Energy Holdings e a J-Power pretendem investir 60 bilhões de ienes (€478 milhões) em novas instalações nos próximos cinco anos.
O Japão vai triplicar a capacidade de produção de energia eólica (gerada pelos ventos) até 2020
A Eurus, uma joint-venture entre a corretora Toyota Tsusho e a operadora da Central Nuclear de Fukushima, a Tokyo Electric Power (Tepco), planeja instalar 200.000 kW durante esse período, o que elevaria sua capacidade para até 850.000 kW.
O primeiro projeto é uma fábrica de cerca de 40 mil kW na prefeitura de Akita, no Norte do Japão, cuja construção deve começar ainda este ano.
Energia eólica é o futuro?
A J-Power também quer um aumento em torno de 200.000 kW, até 600.000, a partir de novos centros de geração de energia em Hokkaido (Norte) e Ehime (Sul).
O jornal Nikkei estima que esses projetos e outros de menor escala vão contribuir para aumentar a capacidade de produção de energia eólica do Japão dos atuais 3 milhões de kW para até 10 milhões, o que equivaleria a uma dezena de centrais nucleares.
O governo japonês propôs aumentar a proporção da eletricidade gerada por meio de energias renováveis dos atuais 3% para 15% até 2030.
Apesar das vantagens da eólica em relação a outras fontes renováveis, esse tipo de energia pouco avançou nos últimos anos devido aos procedimentos administrativos e estudos de impacto ambiental exigidos para novas instalações.
Desse modo, a energia eólica atende apenas a 0,5% das necessidades de eletricidade do Japão, valor muito abaixo de países como a Alemanha (9,6%), os Estados Unidos (4,4%) ou a China (2,8%). (correiodobrasil)

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