Japão vai triplicar produção de energia eólica em cinco anos.
Empresas Eurus Energy Holdings e a J-Power pretendem
investir 60 bilhões de ienes em novas instalações.
Enquanto isso, no Brasil, nada.
Japão vai triplicar produção de energia eólica nos próximos cinco anos.
Japão vai triplicar produção de energia eólica nos próximos cinco anos.
O Japão vai triplicar a
capacidade de produção de energia eólica (gerada pelos ventos) até 2020,
segundo estimativa publicada em 19/02/16 pelo diário econômico Nikkei, com base
nos planos de investimentos das principais empresas do setor.
O jornal adianta que a Eurus
Energy Holdings e a J-Power pretendem investir 60 bilhões de ienes (478 milhões
de euros) em novas instalações nos próximos cinco anos.
A Eurus, uma joint-venture entre a
corretora Toyota Tsusho e a operadora da Central Nuclear de Fukushima, a Tokyo
Electric Power (Tepco), planeja instalar 200 mil kilowatts (kw) durante esse
período, o que elevaria sua capacidade para até 850 mil kw.
O primeiro projeto é uma fábrica
de cerca de 40 mil kw na prefeitura de Akita, no Norte do Japão, cuja
construção deve começar ainda este ano.
A J-Power também quer um aumento
em torno de 200 mil kw, até 600 mil, a partir de novos centros de geração de
energia em Hokkaido (Norte) e Ehime (Sul).
O jornal Nikkei estima que esses projetos e outros de menor escala vão contribuir para aumentar a capacidade de produção de energia eólica do Japão dos atuais 3 milhões de kw para até 10 milhões, o que equivaleria a uma dezena de centrais nucleares.
O jornal Nikkei estima que esses projetos e outros de menor escala vão contribuir para aumentar a capacidade de produção de energia eólica do Japão dos atuais 3 milhões de kw para até 10 milhões, o que equivaleria a uma dezena de centrais nucleares.
O governo japonês propôs aumentar
a proporção da eletricidade gerada por meio de energias renováveis dos atuais
3% para 15% até 2030.
Apesar das vantagens da eólica em
relação a outras fontes renováveis, esse tipo de energia pouco avançou nos
últimos anos devido aos procedimentos administrativos e estudos de impacto
ambiental exigidos para novas instalações.
Desse modo, a energia eólica
atende apenas a 0,5% das necessidades de eletricidade do Japão, valor muito
abaixo de países como a Alemanha (9,6%), os Estados Unidos (4,4%) ou a China
(2,8%). (yahoo)
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