Angra
3: Eletronuclear mantem entrada em operação para final de 2020
Processo
de investigação interna está terminando e obra poderá ser retomada.
O
presidente da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, manteve para o final de 2020 a
previsão de entrada em operação comercial da usina de Angra 3. Atualmente, as
obras da usina estão paralisadas por conta de investigações no âmbito da
operação lava jato e também, segundo ele, por problemas de financiamento, entre
outras questões.
Figueiredo
comentou que as obras da usina só serão retomadas quando as investigações que
estão sendo feitas internamente terminarem; quando ficar provado que o
orçamento da usina é razoável e, para isso, foi contratada a consultoria
Deloitte; e quando forem cancelados os contratos considerados fraudulentos.
"Já estamos cancelando esses contratos", disse o executivo que
participou em 27/04/16 do lançamento do caderno de Energia Nuclear da FGV
Energia.
O
secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata,
disse que está confiante na retomada das obras. "A Eletrobras está
chegando ao final dessas investigações e devemos retomar a obra", apontou.
Figueiredo,
da Eletronuclear, afirmou ainda que a usina nuclear é essencial para equilibrar
uma matriz que contará cada vez mais com fontes como eólica e solar, mas que o
modelo de construção das nucleares está ultrapassado. "Não tem condições
de demorar 20 anos para construir uma usina", comentou. Figueiredo disse
ainda que a Eletronuclear está fazendo estudos para estender a vida útil de
Angra 1 para 60 anos. "Nos Estados Unidos já há estudos para estender por
80 anos", afirmou. (canalenergia)
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