Os
combustíveis fósseis recebem esse nome pelo fato de a teoria mais aceita sobre
suas origens dizer que eles surgem da decomposição de restos orgânicos.
Os combustíveis fósseis são, por definição, o grupo de recursos naturais disponíveis na natureza utilizados para a produção de energia por meio de sua queima e que são oriundos da decomposição de material orgânico ao longo do tempo. Os três principais combustíveis fósseis são o Petróleo, o Gás Natural e o Carvão Mineral, embora existam outros, como o Xisto Betuminoso.
Esses
recursos naturais recebem o nome de “combustíveis fósseis” pelo fato de sua
origem estar associada ao processo de decomposição de material orgânico em camadas
de bacias sedimentares, de forma semelhante ao que ocorre no processo de
formação dos fósseis. Apesar disso, existem teorias menos populares no meio
científico que defendem a origem desses combustíveis por outros meios, como a
teoria inorgânica ou abiótica do petróleo. No entanto, essas proposições ainda
carecem de uma maior validação nos meios acadêmicos, uma vez que se pautam
apenas em hipóteses e alguns indícios.
Como
são de origem fóssil, o petróleo e demais combustíveis a ele associados não são
renováveis – ou melhor, sua reposição na natureza ocorre de maneira muito
lenta. Com isso, a geopolítica do petróleo acirra-se no mundo, haja vista que,
desde a Revolução Industrial, esses recursos são de extrema necessidade para o
funcionamento da economia capitalista mundial.
O
Petróleo é considerado, ao lado da água, o principal recurso natural da era
moderna. Embora existam esforços governamentais em todo o mundo para diminuir a
dependência em relação a esse elemento, ele ainda é o combustível mais utilizado.
Além do fato de ser um recurso não renovável, o petróleo apresenta como
desvantagem a emissão em grande quantidade de poluentes na atmosfera durante a
sua queima.
A
principal utilização do petróleo é a sua conversão em gasolina e óleo diesel
para veículos. Além disso, a partir dele, são produzidos o GLP (Gás Liquefeito
de Petróleo, utilizado como gás de cozinha), a nafta (um derivado utilizado na
indústria petroquímica), a querosene de avião, o plástico, alguns tipos de
solvente e outras finalidades.
O
carvão mineral, por sua vez, ganhou uma maior relevância na estruturação das
sociedades com a Primeira Revolução industrial, sendo o principal recurso dessa
época. No entanto, ainda nos dias atuais, ele é amplamente utilizado,
principalmente nas chamadas termelétricas, que funcionam a partir do
aquecimento da água, que é convertida em vapor, para girar uma turbina e ativar
um gerador de eletricidade.
O
carvão mineral é uma rocha sedimentar com um alto teor de carbono em sua
estrutura. Sua origem remonta à decomposição de materiais vegetais,
principalmente de grandes grupos vegetais antigos, que foram soterrados há uma
média de tempo de 300 milhões de anos. Embora o seu poder calorífico e o seu
tempo de combustão resultem em uma grande vantagem em termos de produtividade,
o carvão mineral é o mais poluente dos combustíveis fósseis, mas é o mais
abundante entre eles. Quase metade de suas reservas encontra-se na China.
Carvão mineral é obtido a partir da extração mineral
Carvão mineral é obtido a partir da extração mineral
O
gás natural vem tornando-se o mais promissor dos combustíveis fósseis em termos
de investimentos e utilização. As suas vantagens são: é menos poluente do que
os demais de seu grupo, possui amplas reservas e o custo de produção de energia
a partir dele é menor do que a partir de carvão e urânio enriquecido. O seu
processo de formação ocorre, geralmente, em conjunto com o petróleo, embora nem
sempre eles se encontrem nas mesmas áreas.
As
duas principais potências mundiais em termos de reservas e exploração do gás
natural são a Rússia e os EUA. Os russos, inclusive, fazem um bom uso
geopolítico desse recurso, uma vez que boa parte da Ásia e da Europa são
dependentes da importação desse produto que circula em gasodutos construídos
por esse país em vários territórios, incluindo a Ucrânia. (brasilescola)
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