Capacidade instalada mundial de geração eólica chegou a 486
GW em 2016.
Brasil é um dos nove países com mais de 10 mil MW. Crise
econômica abrirá espaço para novos mercados na América do Sul.
A geração de energia eólica no mundo cresceu 12,6% no ano
passado, atingindo um total de 486,8 GW instalados em mais de 90 países. O
levantamento conta da mais recente edição do "Global Wind Report: Annual
Market Update", lançado em 25/04/17 pelo Conselho Global de Energia Eólica
(GWEC, na sigla em inglês) em Délhi, na Índia. De acordo com o estudo, nove
países fecharam 2016 com mais de 10 mil MW de capacidade instalada eólica:
China, EUA, Alemanha, Índia, Espanha, Reino Unido, França, Canadá e Brasil, que
instalou 2.014 MW de janeiro a dezembro de 2016.
Entre os mercados cuja geração eólica é mais representativa
no conjunto da matriz elétrica estão Dinamarca, com 40%, de participação
eólica; seguida de Uruguai, Portugal e Irlanda, todos com mais de 20% de
penetração. Espanha e Chipre têm em torno de 20% de eólica na matriz elétrica,
enquanto a Alemanha tem 16%. Grandes mercados como China, EUA e Canadá
apresentam, respectivamente, 4%, 5,5% e 6% da sua energia proveniente do vento.
A GWEC prevê que a capacidade instalada eólica mundial ultrapasse os 800 GW em
2021.
O documento considera a crise econômica do Brasil e projeta
uma queda no investimento e na implantação de novos projetos já a partir de
2017, mas avalia que outros países da América do Sul poderão preencher a
lacuna, especialmente Uruguai, Chile e a Argentina, país que intensificou
presença no segmento. Até 2021, a entidade estima que o crescimento mundial
continuará puxado pela Ásia, liderado pela China e tendo a Índia logo atrás. Em
função da queda de preços, a Europa permanecerá líder no mercado offshore,
agora com maior interesse de mercados norte-americanos e asiáticos. (canalenergia)
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