domingo, 28 de maio de 2017

Ministro descarta subsídios de estimulo ao carro elétrico

Ministro descarta subsídios para estimular carro elétrico no país.
IPI de carro elétrico pode ser reduzido, diz ministro.
Embora já seja realidade em alguns países do mundo, os veículos elétricos ainda não são populares no Brasil.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho
O ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, disse que o governo estuda reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre veículos elétricos, hoje em 25%. A ideia é aplicar a mesma a alíquota do imposto cobrado sobre veículos "flexfuel" que, segundo o ministro, é de 7,5%. "Queremos pelo menos igualar aos 7,5%. Alguns defendem até que seja menos que isso", afirmou Coelho Filho.
O ministro recebeu em 05/06/17 um veículo elétrico, adaptado pela usina de Itaipu. O modelo, um Renault Fluence preto, será o carro oficial do ministro. Um eletroposto, que servirá para recarregá-lo, foi instalado em frente ao edifício do MME.
Embora já seja realidade em alguns países do mundo, os veículos elétricos ainda não são populares no Brasil.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começou a discutir uma regulamentação para a infraestrutura de postos de recarga para esses veículos, que poderá ser explorada por distribuidoras e também por terceiros. Mesmo sendo alto o custo do veículo elétrico e de sua recarga, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse ser contra a criação de subsídios para o setor.
"Não podemos mais uma vez inaugurar um novo subsídio cruzado no setor elétrico. A infraestrutura de reabastecimento não é barata e não parece razoável que seja paga por todos consumidores", afirmou. "O usuário do veículo elétrico deve ter sinal de preço para custear isso."
O ministro concordou com a opinião de Rufino. "A escala dos veículos elétricos vai se dar quando as condições estiverem lançadas. A indústria, quando sentir que o ambiente é propício a isso, vai investir", afirmou. "Ainda é caro, mas a solução não é criar subsídios. A gente luta incansavelmente para reorganizar o setor em relação a todos os subsídios que foram criados no passado." (globo)

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