Aumento no uso das fontes renováveis de energia reduzem
emissões de CO2.
De acordo com a AIE, o setor energético emitiu cerca de 32
bilhões de toneladas de CO2 em 2015, o mesmo valor de 2014, mesmo
com um crescimento da economia global da ordem de 3%.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE) os
investimentos mundiais em energias renováveis em 2015 chegaram ao recorde de
US$ 328,9 bilhões.
Mais de 90% da nova eletricidade gerada em 2015 veio de
fontes renováveis, maior percentual desde 1974, sendo que metade do crescimento
veio de usinas eólicas, de acordo com a organização de monitoração com sede em
Paris.
Dados da Agência mostram que as emissões de dióxido de carbono (CO2) para geração de energia ficaram estabilizados pelo segundo ano seguido em 2015, ainda que se observe que houve um pequeno crescimento na economia global.
Isso significa que a nível mundial as iniciativas para reduzir as emissões dos gases efeito estufa com a finalidade de combater as mudanças climáticas começam a apresentar resultados positivos, principalmente nos EUA e na China, maiores economias mundiais.
De acordo com a Agência, foi a primeira vez em 40 anos que isso ocorreu na ausência de uma recessão mundial, o que significa um alento de melhoria nas condições ambientais do planeta.
No passado, a redução das emissões estava associada apenas a períodos de estagnação econômica.
No entanto, as emissões globais precisam ainda ser significativamente reduzidas conforme definido na COP 21, no Acordo de Mudanças Climáticas Internacionais assinado por 200 países, em dezembro em Paris.
O Acordo tem o objetivo de impedir que a temperatura da terra suba mais de 2°C em relação ao período pré-industrial.
No entanto os dados disponíveis mostram que já houve um aquecimento de cerca de 1°C, sendo registrado que o ano passado foi
o ano mais quente da série histórica recente, o que mostra que a união dos países na busca de um entendimento, e da implementação de ações concretas de abrangência global é uma medida certa.
No mundo, o carvão continua a ser a fonte de energia predominante, respondendo por 39% da geração em 2015, contra cerca de 24% atribuídos a fontes renováveis, onde temos hidroeletricidade, eólicas, fotovoltaicas.
De acordo com a AIE, o setor energético emitiu cerca de 32 bilhões de toneladas de CO2 em 2015, o mesmo valor de 2014, mesmo com um crescimento da economia global da ordem de 3%.
No entanto, caso persista uma tendência de redução
na atividade econômica mundial, teremos uma redução mais forte da emissão de
gases efeito estufa no ano de 2016.
O Brasil, por sua vez, possui uma matriz energética
predominantemente renovável, com participação expressivas da energia hidráulica,
e com taxas crescentes de oferta de energia eólica, solar e biomassa, o que nos
coloca numa posição de liderança mundial sob esse aspecto. Hoje existe um
consenso entre especialistas que nossa matriz não pode prescindir de nenhuma fonte
geradora, inclusive térmicas a óleo, gás e carvão mineral, além de nucleares,
pois todas elas são necessárias para garantir um modelo adequado de
desenvolvimento para o País.
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