O Brasil tem plenas condições
de chegar a 2050 com uma matriz energética de energias 100% renováveis.
Nosso
país pode chegar a 2050 com uma matriz energética 100% renovável, criando novos
postos de trabalho, melhorando a qualidade do ar e a vida de milhões de pessoas
e ajudando a combater as mudanças climáticas. O caminho para esse Brasil passa
por fazer uma [R]evolução na nossa forma de gerar e consumir energia nos
próximos anos.
E
esse caminho é apresentado pelo relatório [R]evolução Energética de 2016.
Elaborado pelo Greenpeace Brasil a cada três anos com a colaboração de um grupo
de especialistas de renome, a edição mais recente é a primeira a propor um
cenário com 100% de fontes renováveis até a metade deste século.
O
Brasil da [R]evolução Energética tem uma matriz energética mais diversificada e
dá mais autonomia para a população urbana, que gera sua própria energia e,
ainda, tem cidades com melhor mobilidade. Para as comunidades tradicionais e
populações indígenas, esse futuro garante o respeito a seus diretos e dá a
segurança de que não serão impactados por grandes obras – como as hidrelétricas
propostas atualmente para o abastecimento de eletricidade do país.
Desde
o Acordo de Paris, resultado da Conferência do Clima das Nações Unidas de 2015,
o Brasil tem o compromisso de cortar suas emissões de gases de efeito estufa e
descarbonizar sua economia durante a segunda metade deste século.
É
por isso que o [R]evolução Energética se faz importante no cenário nacional.
Para
mostrar como o Brasil pode alcançar 100% de energia renovável em 2050, o
[R]evolução Energética considera algumas premissas e princípios em seu cenário:
-
Eliminação do uso de todos os combustíveis fósseis na matriz energética,
zerando as emissões do setor;
-
Eliminação do uso da energia nuclear e de novos projetos hidrelétricos no bioma
Amazônia;
-
Implementação de soluções renováveis, com a priorização de novos projetos de
energia solar e eólica, incluindo sistemas de geração de energia
descentralizados;
-
Respeito ao meio ambiente na construção de projetos energéticos;
-
Consideração dos impactos sociais, causados por grandes obras, nas comunidades
tradicionais e povos indígenas, causados por grandes obras. E respeito aos
direitos constitucionais e humanos;
-
Fim da dependência dos combustíveis fósseis para o crescimento econômico. (greenpeace)
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