São Paulo foi o segundo estado com mais sistemas solares instalados em
2019.
A procura dos brasileiros pelas
placas de energia solar fotovoltaica puxou outro ano de grande crescimento para a tecnologia no
país em 2019.
Segundo os dados da ANEEL
(Agência Nacional de Energia Elétrica), que criou e controla o segmento de
geração distribuída (GD) no Brasil, já são mais de 86 mil conexões este ano.
O volume é mais que o dobro de
todas as instalações realizadas em 2018 e marca mais um ano de crescimento
consecutivo para a GD desde a sua criação, em 2012.
Na divisão por estado, as
instalações em 2019 seguiram um cenário já consolidado pela tecnologia no país
e registraram seu segundo maior volume com a energia solar em São Paulo.
Até o final de novembro, o
estado paulista acumulava 13.754 conexões e uma potência de mais de 120,5
Megawatts (MW).
Mais
uma vez, a maioria absoluta das instalações foi realizada em residências,
classe de consumidores mais insatisfeita com o preço pago pela energia elétrica
no Brasil.
Sistemas comerciais foram o
segundo em volume e atendem os mais diversos tipos de estabelecimentos e
empresas que se beneficiam da economia obtida com a energia solar.
Um desses sistemas é o do
Leonardo Santos, empresário e dono de um posto de gasolina na cidade de
Batatais, interior do estado.
Através de um projeto inovador,
que utilizou as próprias placas como “telhas” da nova cobertura da sua loja de
conveniência, ele conseguiu uma economia de 60% nas contas.
Em terceiro lugar no número de
conexões está o setor rural, que cresce impulsionado por algumas das melhores
linhas de financiamento do mercado.
A maior expansão das placas de
energia solar em São Paulo, entretanto, foi registrada nas instalações de
sistemas industriais, que saltaram mais de 257% em relação ao volume de 2018.
Com preços em queda e maior
facilidade para financiamento, estima-se que o número de sistemas fotovoltaicos
continue crescendo em todo o Brasil.
Complexo de Guaimbê possui 550
mil placas solares instaladas em uma área de 237 hectares.
De acordo com a estimativa
oficial do Ministério de Minas e Energia (MME), serão 1,35 milhão de
consumidores com geração própria de energia até 2027. (ecodebate)
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