Segundo relatório da ONU, no Brasil,
a fonte solar é uma das grandes responsáveis por essa transição.
Até
2050, as fontes de energias renováveis como a solar, a eólica, a geotérmica e a
marítima, poderão abastecer em 80% a demanda mundial, segundo informações da
Organização das Nações Unidas (ONU). O setor de energia limpa tem alto
potencial de expansão com a gradual substituição dos mecanismos de emissão de
energias poluentes, como carvão, petróleo e gás.
O
Brasil, com alto potencial para o desenvolvimento dessas fontes renováveis, já
está no caminho da transição. Nos últimos três anos, os sistemas de geração de
energia solar se multiplicaram de 8,7 mil para 111 mil, impulsionados pelas
facilidades na aquisição de painéis solares, em 2012, por consumidores que
tiveram mais liberdade para alterar sua fonte de eletricidade. Além disso,
nesse mesmo período, o valor dos painéis solares caiu aproximadamente 40%, ao
mesmo tempo em que as tarifas de eletricidade não renovável aumentaram em cerca
de 90%.
Além
disso, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) realizou um estudo
sobre pesquisa e inovação que mapeia as empresas nacionais que estão na
fronteira tecnológica, em um trabalho com biocombustíveis e ‘química verde’.
Visando
a maior regulamentação do setor, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
propõe o pagamento de encargos pelos proprietários do sistema de captação
fotovoltaica. Essa proposta contraria os usuários, alegando que a medida
resultará em um aumento de 60% dos custos de investimento em energia solar. A
Aneel segue com a proposta em consulta pública desde 15/10/19.
Segundo
recente relatório da agência de risco Moody’s Investors Service, nas próximas
décadas, boa parte da energia elétrica da América Latina será suprida pelas
fontes eólica e solar, em lugar de combustíveis fósseis como o carvão e o óleo,
que ainda têm participação relevante em alguns dos mercados do continente.
O
estudo aponta que já são 19 países latino-americanos com planos de inserção de
fontes energia renováveis. Os destaques são Chile e Brasil, que aumentaram
fortemente as participações de eólica e solar em suas matrizes. O Chile, passou
de 1% em 2007 para 7% em 2018, e avançou ainda mais, neste ano, ao chegar a um
acordo com as empresas geradoras de energia para eliminar toda a geração de
eletricidade baseada no carvão mineral até o ano de 2040.
Conforme
o relatório, o Brasil apresenta as condições mais favoráveis em termos de
presença de fontes de energia limpa na matriz. A produção de energia renovável
no país alcança uma fatia de 82% do total, contra 60% no Peru, 17% no México,
15% no Chile e apenas 2% na Argentina. Inclusive, o país já chegou a 86% da
meta de energia limpa, contra 60% da meta cumprida por parte do Peru e 35% pelo
México. Chile e Argentina possuem apenas 20% das suas respectivas metas de
inserção de energias limpas nas matrizes alcançadas, diz o relatório.
(portalsolar)
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