Data de inauguração da usina solar fotovoltaica da Universidade Federal da Grande Dourados segue indefinida.
A concessionária Energisa já efetuou a vistoria e aprovou a instalação e os testes finalizaram-se no final de novembro.
A maior usina do setor público brasileiro, a ser instalada na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Dourados, Mato Grosso do Sul, ainda não tem data prevista para inauguração. A princípio sua estreia estava prevista para 31/10/19, mas foi cancelada. A concessionária Energisa já efetuou a vistoria e aprovou a instalação e os testes finalizaram-se no final de novembro.
As 16 unidades de 70,35 kWp (quilowatt pico) operavam em fase de testes desde meados de outubro, totalizando uma potência instalada de 1.125,6 kWp, com capacidade para abastecer o equivalente a 1,2 mil casas em um ano.
Desde o início dos testes, o desempenho da geração está acima do esperado. “Esse resultado deve-se graças ao criterioso trabalho da equipe de gestão e fiscalização da Prefeitura Universitária e do eficiente trabalho pela contratada”, destacou o engenheiro eletricista e fiscal do contrato, Alessandro da Paixão.
A partir de fevereiro de 2020, todas as informações sobre a economia na conta de energia serão contabilizadas e divulgadas para o público, que poderão ser acompanhadas em tempo real na TV instalada na Prefeitura Universitária.
A usina instalada na universidade tem 16 módulos de
70,35 kWp (quilowatt-pico) cada, 12 deles estão nas coberturas dos blocos da
Unidade 2 (2.520 placas em teclados). O restante está instalado diretamente no
solo (840 placas em solo), logo na entrada na UFGD, chamando a atenção de quem
chega na universidade. Em um ano, o sistema solar fotovoltaico produziria
1.705.000 quilowatt-hora, alcançando 30% de economia e com o custo de manutenção
anual de apenas R$ 18 mil.
Hoje, a UFGD gasta cerca de R$ 2,6 milhões por ano
com a conta de energia elétrica da Unidade 2. Com o sistema solar fotovoltaico,
a estimativa é de que os painéis solares gerem uma economia anual aproximada de
R$ 915 mil na conta de energia.
Além da parte financeira, há o lado sustentável do
sistema, por gerar energia limpa e renovável. Assim, o montante de energia
gerado corresponderá à capacidade de retirada de carbono da atmosfera de 1.411
árvores anualmente, o que evitaria a emissão de 17,6 toneladas de CO2
por mês.
Para a construção da usina, a Prefeitura
Universitária recebeu R$ 4,5 milhões de investimentos por meio Termo de
Execução Descentralizada (TED), via Secretaria de Educação Superior (SESU-MEC),
no ano de 2018. O projeto ainda visa a ampliação para atingir 100% do consumo
de toda universidade, incluindo a Unidade 1, FADIR e Fazenda.
A ideia é que o valor economizado na conta de luz
possa ser revertido para pesquisas acadêmicas de graduação e pós-graduação,
gerando novos conhecimentos na área.
A UFGD iniciou a instalação da usina de energia
solar fotovoltaica na Unidade 2 (Cidade Universitária), em maio deste ano. “Essa
é uma das maiores usinas de energia fotovoltaica da América Latina em uma universidade
pública”, disse Paixão. (portalsolar)
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