Um
novo estudo divulgado pela Agência Internacional de Energia (International
Energy Agency, ou IEA na sigla em inglês) prevê que a solar fotovoltaica está
no caminho para se tornar a fonte energética número um do mundo até 2035.
Entretanto,
embora o crescimento da energia solar e demais fontes de energia renováveis soe otimista, os responsáveis pelo estudo afirmam que ele não será
suficiente para desbancar a geração por combustíveis fósseis.
Dessa
forma, a estimativa da IEA é de que as fontes limpas apenas ajudem a matriz
elétrica mundial a acompanhar a crescente demanda por energia, que subiu 7% no
ano passado em relação a 2017.
De
acordo com o estudo, a capacidade instalada atual de usinas a carvão deverá se
manter praticamente inalterada até 2040, com 2,2 Terawatts (TW).
O
Gás Natural, fonte amplamente utilizada em países como EUA e Rússia, deverá
apresentar crescimento de 39,47% em sua capacidade instalada nesse mesmo
período, subindo de 1,9 TW para 2,65 TW.
Contudo,
a IEA estima que o maior crescimento será protagonizado pela geração solar
fotovoltaica, que deverá atingir uma capacidade instalada mundial de 3,142 TW
até 2035.
O
volume será maior do que qualquer outra das fontes atuais, renovável ou não,
incluindo a eólica, hídrica, gás natural e carvão.
Com
base na tendência atual, o estudo afirma que as fontes de energia
alternativas continuarão dominando o crescimento da geração elétrica
mundial, respondendo por 2/3 dos 8,5 TW de nova capacidade que devem ser
instalados até 2040.
Esse
crescimento não será homogêneo e sim concentrado em países como China e União
Europeia, que deverão apresentar até 80% de suas matrizes elétricas por fontes
de energia limpa, enquanto no restante do mundo elas responderão por menos da
metade da geração.
Fonte
renovável mais popular no mundo, a energia solar
fotovoltaica continuará a brilhar forte e estará na liderança da geração
limpa em países como China, Japão e Índia até 2040.
Já
em outras regiões ela deverá ficar em segundo lugar, como atrás da fonte eólica
na União Europeia ou da hídrica em países da América do Sul, como o Brasil.
Os
investimentos em renováveis, que ano passado foi de U$390 bilhões, deverão se
manter em torno de U$440 bilhões até 2030, sugere a IEA, abaixo dos U$650
bilhões necessários para atingir as metas de sustentabilidade do setor elétrico
mundial. (ecodebate)
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