A escolha do off-road como modelo de testes não é por acaso. O intuito do projeto é desenvolver uma tecnologia que garanta longo alcance e seja eficiente em temperaturas extremas, além de testar a capacidade de reboque e torque em ambientes mais hostis, como no off-road.
O Defender FCEV (sigla em inglês para veículo elétrico com célula de combustível) vai funcionar com um tanque de alta pressão para armazenar o hidrogênio, uma pilha de célula de combustível e uma grande bateria, capaz de recuperar energia de frenagens para armazená-la e utilizá-la para dar mais força aos motores elétricos.
Com esse sistema, a única emissão que sairá pelos escapamentos será de água, resultante da reação que ocorre na célula de combustível. Segundo a Land Rover, veículos movidos a hidrogênio trazem algumas vantagens em relação aos elétricos convencionais, entre elas o rápido abastecimento e pouca perda de autonomia em climas mais frios.
O hidrogênio, armazenado no tanque, entra em contato com o ar na célula de combustível. A reação química entre o combustível e o oxigênio gera energia, que é usada para movimentar o carro. A bateria serve como suporte para a célula de combustível.
Como ainda não é comum encontrarmos postos de hidrogênio, a infraestrutura pode será um problema. Segundo a International Energy Agency (IEA), a previsão é de que existam cerca de 10.000 postos para abastecer uma frota de cerca de 10 milhões de FCEVs em todo o mundo.
A Jaguar Land Rover não está trabalhando sozinha no “Zeus Project”. Outras empresas auxiliam no desenvolvimento do protótipo, como Delta Motorsport, AVL, Marelli Automotive Systems e o UK Battery Industrialization Centre, este último parcialmente financiado pelo governo britânico.
O Defender FCEV faz parte do
programa da empresa de zerar as emissões de carbono de seus carros até 2036, e
será testado nas estradas do Reino Unido. (quatrorodas.abril)
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