quinta-feira, 8 de julho de 2021

Térmicas servirão para um modelo menos dependente de chuvas

Térmicas servirão para um modelo menos dependente de chuvas, diz relator da MP 1031.
Senador Marcos Rogério defendeu a contratação de térmicas a gás natural, medida incluída na MP da Eletrobrás e classificada pelo próprio setor elétrico como “jabuti”.

O relator da Medida Provisória 1031, sobre a capitalização da Eletrobrás, no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), disse que o atual contexto de escassez hídrica nos reservatórios das usinas relembra que as térmicas a gás que estavam no projeto inicial aprovado pela Câmara dos Deputados podem ter um papel importante na composição dos preços da energia para o consumidor.

“Estamos num momento de escassez de água nos reservatórios das usinas, o que nos relembra as térmicas a gás previstas no projeto que veio da Câmara dos Deputados, aqui já estou mencionando inovações introduzidas pelos deputados federais no relatório que chega ao Senado, com essa modelagem, portanto, energia mais barata e menos poluente”, disse o senador, que participou de evento em 10/06/21.

Segundo o parlamentar, essa energia servirá para a transição para um modelo que será menos dependente de chuvas. “Hoje nós estamos numa situação que demanda despacho de térmicas, importação”.

Entretanto, o ponto mencionado por Rogério é motivo de polêmica, já que diversas entidades são contra e questionam a compra obrigatória de energia térmica, pois isso traria custo adicional ao consumidor.

Térmicas ajudam a impulsionar o setor elétrico.

Segundo o relator, o modelo prevê ainda que além de capitalizar a empresa, a privatização deve transformar a Eletrobrás numa corporação mediante ao aumento do capital social sem permitir o exercício de votos de acionistas individuais ou em grupo superior a 10% do total de ações, evitando o controle da empresa. (canalenergia)

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