Brasil é o 5º colocado
mundial no ranking dos coletores solares para aquecimento de água
IEA
– Agência Internacional de Energia aponta o país como o 5º colocado mundial no
ranking dos coletores solares para aquecimento de água.
A
Agência Internacional de Energia acaba de divulgar o relatório “Aquecimento
Solar no Mundo – o mercado e sua contribuição para o suporte de energia”. O
estudo avalia a capacidade total instalada em operação no mundo até o final de
2013. O relatório aponta o Brasil como o 3º colocado mundial em coletores
solares abertos instalados e o 4º colocado em coletores fechados.
No
ranking geral, o país ocupa a 5ª posição com 6,726 GWth e 9,6 milhões de m²,
atrás da China com 374 milhões de m², EUA com 24 milhões de m², Alemanha com 17
milhões de m² e Turquia com 15 milhões de m².
O
relatório, que inclui os dados de mercado de 60 países que representam 95% do
mercado mundial, revelou uma capacidade instalada total de 374,7 GWth,
correspondendo a um total de 535 milhões m² de área de
coletores em operação no mundo. Em 2013, foi instalada 55,0 GWTh no mundo todo,
correspondendo a 78,6 milhões m² de coletores solares.
A
grande maioria da capacidade total em operação foi instalada na China (262,3
GWth) e Europa (44,1 GWth), que juntos responderam por 82% da capacidade total
instalada.
A
capacidade instalada restante foi partilhada entre os Estados Unidos e Canadá
(17,7 GWth), Ásia, excluindo a China (10,0 GWth), América Latina (8,7 GWth), os
grupo de países Israel, Jordânia, Líbano, Marrocos, territórios palestinos e
Tunísia (6.1 GWth), Austrália e Nova Zelândia (5,9 GWth) e países da África
Subsaariana, Ilhas Maurício, Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zimbabwe (1,2
GWth). O volume de “todos os outros países” mercado é estimado em 5% das
instalações totais (18,7 GWth).
O
Brasil foi um dos países com maior crescimento em 2013, 965 MWth, ficando atrás
apenas de China e Turquial . Outros países também tiveram crescimento
considerável, como a Índia, Alemanha e EUA. Essa ampliação na capacidade de
geração do aquecimento solar no ano de 2013 supera a potência de uma turbina de
Itaipu, de 700 MW, suficiente para abastecer uma cidade com 1,5 milhão de
habitantes como Guarulhos na grande São Paulo.
“Vemos
que nosso país tem uma capacidade imensa para ter a energia solar térmica como
uma de suas principais fontes de energia renovável”, diz Luiz Augusto Ferrari
Mazzon, presidente do DASOL – Departamento de Aquecimento Solar da ABRAVA –
Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e
Aquecimento. “Somos um país de vasta extensão, com sol o ano todo. A tendência
é que nos próximos relatórios, ocupemos uma posição de ainda mais destaque”,
diz.
No
momento em o cenário nacional apresenta restrições energéticas que levou nos
últimos dois anos ao acionamento intensivo das usinas termoelétricas, movidas
por combustíveis fósseis como o óleo, gás e carvão, e que trazem a indesejável
poluição, salta aos olhos a desejável diversificação da matriz energética a
partir de fontes renováveis de energia, como a solar e eólica.
O
Brasil é um país privilegiado pelos raios solares e tem nos coletores solares
térmicos um grande aliado na produção de energia limpa, a partir dessa fonte
inesgotável. Anualmente, o setor de aquecimento solar contabiliza os metros
quadrados de coletores produzidos por suas indústrias, que correspondem a certa
capacidade de geração de energia, como no caso das usinas hidroelétricas,
apresentada em MW – Megawatts. Para os coletores solares, que têm como
resultado energia térmica de aquecimento de água, sua mensuração recebe o
índice “th” junto da unidade MW.
A
China lidera o mercado mundial com 262.262 MWth, equivalente a 374,7 milhões m². Quando comparado o índice da capacidade de produção de
energia solar térmica pelo número de habitantes do país esse ranking se altera,
e a liderança é do Israel com 38,2 kWth/mil habitantes, no qual a China passa a
ocupar a segunda posição com valor de 33,0.
Nesse
indicador o Brasil tem a 33ª. colocação, com apenas 2,6 kWth/mil habitantes.
Isso demonstra a grande oportunidade para o desenvolvimento da aplicação da
tecnologia de aquecimento solar em alguns nichos de mercado como hospitais,
hotéis, academias, clubes, piscinas e residências, colaborando com a
diversificação da matriz energética nacional sem impactos ambientais.
Diante
dessa oportunidade e face à situação energética nacional, a ABRAVA – Associação
Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento lançou no
início de 2014 o Programa “Um Solar em Cada Casa”, que tem por objetivo
conscientizar a sociedade dos benefícios sociais, ambientais, econômicos e
energéticos da energia solar térmica.
Cabe
observar que na pesquisa de mercado de 2014, realizada pelo Departamento
Nacional de Aquecimento Solar – DASOL da ABRAVA, a indústria brasileira acumula
em seu histórico produção de 9,8 milhões m² de coletores, que
equivalem ao potencial de geração de 7,867 mil MWth, praticamente 50% da
capacidade instalada de usina de Itaipu que é de 14 mil MW.
Para
ler o relatório na íntegra, acesse o link
http://www.iea-shc.org/data/sites/1/publications/Solar-Heat-Worldwide-2015.pdf
http://www.iea-shc.org/data/sites/1/publications/Solar-Heat-Worldwide-2015.pdf
Diante
dessa oportunidade e face à situação energética nacional, a ABRAVA – Associação
Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento lançou no
início de 2014 o Programa “Um Solar em Cada Casa”, que tem por objetivo
conscientizar a sociedade dos benefícios sociais, ambientais, econômicos e
energéticos da energia solar térmica.
Cabe
observar que na pesquisa de mercado de 2014, realizada pelo Departamento
Nacional de Aquecimento Solar – DASOL da ABRAVA, a indústria brasileira acumula
em seu histórico produção de 9,8 milhões de metros quadrados de coletores, que
equivalem ao potencial de geração de 7,867 mil MWth, praticamente 50% da
capacidade instalada de usina de Itaipu que é de 14 mil MW. (ecodebate)
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